
O silêncio repentino em relação à lama da Vale não condiz com a proporção do desastre.
E de repente, fez-se um silêncio tumular...
Venda de panetones e presentes natalinos, saída das grandes cidades para a folga do fim de ano, crimes corriqueiros e até mesmo gafe no resultado do concurso de Miss Universo, para não falar nos gols de Messi, substituíram o noticiário mais sério nos últimos dias em grande parte da mídia, e a lama tóxica da barragem da Vale rompida em Minas, contaminando o Rio Doce e parte do Oceano Atlântico na costa capixaba, sumiu das manchetes.
Esse misterioso e repentino silêncio da mídia não condiz com a catastrófica proporção do desastre.
Falou-se, apenas, em algumas multas e uma suposta indenização de R$ 2 bilhões para amenizar os efeitos do drama.
Bem, são multas que duvido que sejam pagas e indenização que talvez não saia do papel. O drama das famílias que tiveram parentes mortos, da economia destruída na região, da contaminação de rios e mar, parece que tudo isso foi resolvido por obra e graça de Papai Noel. Incrível!
Derrapadas da mídia
Continuando a série, que já me parece infindável, de baboseiras ditas por alguns coleguinhas, ouviu, dia desses (e não foi a primeira vez) que existem “18 tipos DIFERENTES” de determinado produto. Ora, caros, se são 18 TIPOS, só podem ser diferentes. Ou estou errado? Ai ai...
Errar é humano
Mas,claro, eu também erro. Há alguns dias, neste espaço, ao comentar a violência (que segue desenfreada) na Lapinha, disse que ali é guardada a galeota Gratidão do Povo. Claro que não. A galeota fica na Boa Viagem, ora bolas! Grato ao leitor e amigo Carlos Hupsel por me chamar a atenção.
Por que parou?
Um grande edifício na Ladeira dos Galés, cuja conclusão das obras tinha sido anunciada para a Copa do Mundo, segue até hoje, um ano e meio depois, inacabado.
E quem passa por lá não vê ninguém trabalhando. Teria sido a crise?
Um largo largado (I)
Impressionante a quantidade de sacizeiros, traficantes e malucos em geral que tomaram conta do Largo Dois de Julho. Nem mesmo o policiamento ostensivo da PM intimida essa multidão, que vem destruindo o local, onde reina o lixo e a desordem geral.
Um largo largado (II)
Quanto ao trânsito, O Largo Dois de Julho também segue em situação cada vez pior. Um dos problemas são vendedores de veículos usados que transformaram o local em estacionamento para negócios. Além disso, a carga e descarga é praticada a qualquer hora, desafiando a Transalvador.
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