O
avanço da vacinação continua a reduzir a internação de pacientes com
covid-19 em unidades de terapia intensiva (UTIs) no país e, pela
primeira vez desde dezembro de 2020, nenhuma unidade da federação está
com mais de 90% desses leitos ocupados. O dado consta do Boletim
Observatório Covid-19, divulgado hoje (14) pela Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz). Segundo os pesquisadores da Fiocruz, a vacinação tem feito
diferença e traz reflexos positivos ao quadro pandêmico à medida que é
ampliada.Apenas 3 estados e o DF estão na zona de alerta crítico, diz Fiocruz
A maior parte do país encontra-se na zona de alerta intermediário, em que as taxas de ocupação variam entre 60% e 80%, e sete estados estão na zona de alerta baixo, com menos de 60%: Acre (24%), Amapá (47%), Espírito Santo (55%), Paraíba (39%), Rio de Janeiro (57%), Rio Grande do Norte (55%) e Sergipe (50%).
Os pesquisadores avaliam que a imunização tem feito a diferença para a queda dos percentuais, mas alertam que as vacinas têm capacidade limitada de bloquear a transmissão do vírus, que continua a circular de forma intensa. "As vacinas são especialmente efetivas na prevenção de casos graves", resume o estudo, que pede a continuidade do distanciamento social, do uso de máscaras e dos cuidados com a higiene, além de reforçar que todos devem buscar a vacinação conforme o calendário de seus municípios.
"A preocupação com a possibilidade de surgimento de variantes com potencial de reduzir a efetividade das vacinas disponíveis é pertinente e não pode ser perdida de vista."
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