Obras paralisadas, prejuízo nos diversos investimentos na Educação e falta de material didático. As consequências da não aprovação do orçamento municipal afetam o ambiente pedagógico, transporte, merenda escolar e estrutura física das escolas.
O
impacto da situação gerada pela Câmara de Vereadores de Feira de
Santana poderá repercutir em todos os âmbitos da Educação,
impossibilitando o funcionamento adequado das 207 escolas municipais.
São mais de 51 mil estudantes matriculados, com previsão de aumento da
matrícula para 55 mil estudantes em 2022.
O
ano letivo de 2021, ainda em andamento, será encerrado no próximo dia
31 de janeiro, mas o planejamento para o próximo período segue em ritmo
acelerado. As obras que garantiriam a ampliação da rede e a manutenção
das unidades escolares estão sendo paralisadas pela falta de recursos.
Além
disso, 105 escolas que estão em processo de manutenção não poderão
receber os ajustes necessários para que ofereçam uma estrutura adequada
para os estudantes.
"Investimentos
que seriam feitos entre janeiro e fevereiro para garantir uma melhor
condição pedagógica e estrutural para o funcionamento da Educação
municipal não serão possíveis. Iremos cumprir apenas o que está previsto
para o custeio básico da rede", lamenta a secretária de Educação,
professora Anaci Paim.
A
secretária enfatiza que não tem como dar prosseguimento aos projetos de
2022. Segundo a professora, não há como manter as escolas, com
qualidade do projeto pedagógico, nestas condições.
"É um prejuízo inestimável para milhares de pessoas, famílias, estudantes e toda comunidade escolar", destaca a secretária.
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