Eu ando realmente triste e preocupado com a quantidade de mulheres que botam chifres em seus maridos. Preocupo-me com a vulgarização e o aumento do desrespeito por elas. Eu sou um feminista. Sempre defendi que mulheres sejam tratadas como o ser humano que é e com os mesmos direitos e deveres que os homens. E também não gosto que se diga que mulher é igual a homem, até porque, fisicamente, as diferenças são gritantes. E na essência também. Também não concordo com quem diz que elas podem fazer tudo que um homem faz. Há algumas mulheres diferenciadas, que conseguem fazer coisas apropriadas para homens, mas é a exceção e não a regra.
O que eu me preocupo, como eu disse, é com a vulgarização. Parece
que um sentimento de vingança por séculos de maus tratos, discriminações e
traições, tomou conta da mulherada e elas partiram para o revide. Começou com o
advento dos anticoncepcionais que permitiram que elas transem sem engravidar. Depois
vieram a queima pública de sutiãs, a minissaia e a invasão do mercado de
trabalho que era exclusivo de homens. E elas chegaram dando show, fazendo com
mais capricho e responsabilidade do que os homens. Até nas forças armadas as
mulheres estão brilhando. Essas coisas me deixaram feliz. Mas esse sentimento
se arrefece quando elas partem para um revide que, ao contrário do que podem
pensar, mais as prejudicam do que ajuda.
Elas devem sentir-se orgulhosas das suas conquistas. E
precisam saber mantê-las, e para tanto é essencial que preservem o respeito e a
moral. Não podem de forma alguma se vulgarizar, sob pena de perder o ritmo de
tudo que estão conquistando. Creio que passa por não ter pressa para casar. Chegado
o momento de vivenciar o primeiro amor, vão sem medo, mas procurem preservar
sua dignidade não escolhendo qualquer Zé Mané para tanto. Também não precisa
ter pressa só porque suas amigas fazem chacota por que ainda é virgem. E daí. O
seu primeiro amor ainda não chegou, e ninguém pode assegurar que será o único.
Aí eu vou citar Raul Seixas: “Quem gosta de maçã, irá gostar de todas, porque
todas são iguais”. Conheço mulheres idosas que nunca se casaram e ainda vivem
felizes em plena atividade sexual. Qual é o problema? Quem disse que o casamento
é obrigatório, é um mentiroso.
Também conheço casais idosos cujos pares foram no primeiro
namoro, de ambos. E vivem apaixonados até hoje. Vão por mim meninas, se o
casamento não está sendo o que você sonhou ou se não dá pra consertar, pule
fora antes que o barco afunde, e você também. Não é se entregando à primeira
aventura que aparece que você vai compensar as merdas que seu marido fez. Pule
fora e recomece sua vida do jeito que você quiser. É muito melhor que virar uma
galinha no grande terreiro, aonde qualquer galo vai te comer sem pedir licença,
nem se importar se você quer ou se você gosta. Coragem! Você já passou pelo
pior. Agora você é experiente, forte e vai se sair bem.
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