sexta-feira, 1 de março de 2024

Diplomacia de Butiquim

         
No melhor estilo “paga umas bramas que eu te quebro este galho”, o nosso diplomata de Butiquim quer resolver o milenar problema entre Israel e Palestina. É no que dar entregar o poder a alguém que não sabe se quer onde fica o próprio nariz. A querela entre judeus e palestinos começou logo após a segunda guerra mundial, quando os aliados separaram um faixa de terra próximo ao Irã e a entregou aos judeus e palestinos para que cada grupo criasse o seu próprio país. Os judeus tomaram logo posse da sua parte e fundaram o estado de Israel. Mas, os palestinos nunca conseguiram se agrupar para fundar o próprio país. E é assim que vivem em guerra interminável até os dias de hoje. Como se ver, não é um caso fácil de se resolver, até porque Israel invadiu áreas que eram destinadas aos palestinos.

E foi assim que o pau comeu.  Em 1967 aconteceu a Guerra dos Seis Dias, que resultou na rápida vitória israelense sobre as tropas do Egito, Síria e Jordânia. Com a vitória, Israel anexou a seu território a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia, Jerusalém e as Colinas de Golã. E a coisa se agravou.

De lá para cá muita bala rolou, mas, nunca houve um vitorioso de fato e a guerra se arrasta até os dias de hoje. Entre os muitos capítulos dessa batalha o mais grave e mais recente foi a derrubada das torres gêmeas nos Estados Unidos. Foi o modo nada sutil dos Árabes dizerem aos aliados de Israel: Não se metam nos nossos negócios! E só sendo mesmo muito petulante ou ignorante para acreditar que vai resolver essa querela que já se arrasta há cerca de 80 anos.

Enquanto Árabes e Judeus se matavam um outro monstro bizarro começava a se levantar dos escombros da segunda grande guerra. Surgia o comunismo. Uma doutrina política que pregava a ditadura do proletariado com o estado se tornando dono absoluto do poder, dos países e das pessoas. O Brasil teve uma chance de se livrar do comunismo. Mas, perdeu o bonde da história por conta das péssimas administrações dos civis, que haviam derrubado os militares, desaguando num sistema político de salve-se quem puder, Deus nos acuda, e quem tiver a unha maior que suba na parede. Quem quiser saber o quão perto estamos do desastre, é só olhar para a Argentina. O outrora orgulhoso povo portenho, que ostentava um país belo, rico e poderoso, hoje não é nem a sombra do que já foi desde que o País caiu nas mãos dos comunistas.

O comunismo nunca deu certo. Funcionou bem por algum tempo na já extinta União Soviética. E ainda resiste aqui ou ali em alguns países da Europa, da África e da América do Sul. Ele sobrevive escondendo-se atrás do codinome Socialismo. A meu ver, o único país onde o comunismo funciona é na Rússia. Mas, é porque o povo russo parece se adaptar bem a este modo de vida, onde os cidadãos não são donos de nada e os governos são donos dos cidadãos.  

No Brasil, com a queda de Dilma Rousseff, assumiu o governo seu vice Michel Temer. A democracia retomou o poder do Brasil com a eleição de Jair Bolsonaro. Ele poderia se reeleger, contudo diversos fatores contribuíram para que ele fosse derrotado, tais como: O empoderamento do poder Legislativo e a corrupção que assola o Judiciário, que atingiu até o Supremo Tribunal Federal. O povo brasileiro não sabe mais em quem confiar. Podemos por assim dizer, que estamos “sem pai e sem mãe”. Mais perdidos do que um cachorro quando cai de um caminhão de mudança. O País está politicamente altamente fragmentado e sem rumo certo para seguir. Se as pessoas mais racionais estão como que perdidas sobre qual rumo seguir, imagine os diplomatas de Butiquim!

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