No melhor estilo “paga
umas bramas que eu te quebro este galho”, o nosso diplomata de Butiquim quer
resolver o milenar problema entre Israel e Palestina. É no que dar entregar o
poder a alguém que não sabe se quer onde fica o próprio nariz. A querela entre
judeus e palestinos começou logo após a segunda guerra mundial, quando os
aliados separaram um faixa de terra próximo ao Irã e a entregou aos judeus e
palestinos para que cada grupo criasse o seu próprio país. Os judeus tomaram
logo posse da sua parte e fundaram o estado de Israel. Mas, os palestinos nunca
conseguiram se agrupar para fundar o próprio país. E é assim que vivem em
guerra interminável até os dias de hoje. Como se ver, não é um caso fácil de se
resolver, até porque Israel invadiu áreas que eram destinadas aos palestinos.
E foi assim que o pau comeu. Em 1967 aconteceu a Guerra dos Seis Dias, que resultou na rápida vitória
israelense sobre as tropas do Egito, Síria e Jordânia. Com a vitória, Israel
anexou a seu território a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia,
Jerusalém e as Colinas de Golã. E a coisa se agravou.
De lá para
cá muita bala rolou, mas, nunca houve um vitorioso de fato e a guerra se
arrasta até os dias de hoje. Entre os muitos capítulos dessa batalha o mais
grave e mais recente foi a derrubada das torres gêmeas nos Estados Unidos. Foi
o modo nada sutil dos Árabes dizerem aos aliados de Israel: Não se metam nos
nossos negócios! E só sendo mesmo muito petulante ou ignorante para acreditar
que vai resolver essa querela que já se arrasta há cerca de 80 anos.
Enquanto
Árabes e Judeus se matavam um outro monstro bizarro começava a se levantar dos
escombros da segunda grande guerra. Surgia o comunismo. Uma doutrina política
que pregava a ditadura do proletariado com o estado se tornando dono absoluto
do poder, dos países e das pessoas. O Brasil teve uma chance de se livrar do
comunismo. Mas, perdeu o bonde da história por conta das péssimas administrações
dos civis, que haviam derrubado os militares, desaguando num sistema político
de salve-se quem puder, Deus nos acuda, e quem tiver a unha maior que suba na
parede. Quem quiser saber o quão perto estamos do desastre, é só olhar para a
Argentina. O outrora orgulhoso povo portenho, que ostentava um país belo, rico
e poderoso, hoje não é nem a sombra do que já foi desde que o País caiu nas mãos
dos comunistas.
O comunismo
nunca deu certo. Funcionou bem por algum tempo na já extinta União Soviética. E
ainda resiste aqui ou ali em alguns países da Europa, da África e da América do
Sul. Ele sobrevive escondendo-se atrás do codinome Socialismo. A meu ver, o único
país onde o comunismo funciona é na Rússia. Mas, é porque o povo russo parece se
adaptar bem a este modo de vida, onde os cidadãos não são donos de nada e os
governos são donos dos cidadãos.
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