terça-feira, 16 de setembro de 2014

Alex Ferraz

Grandes fortunas, paraísos fiscais e impostos
A notícia: "Um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado na última quarta-feira, estima que entre 8% e 15% da riqueza financeira líquida mundial estejam em paraísos fiscais, a maior parte sem registro, o que gera perda de recursos públicos de US$ 190 bilhões a US$ 290 bilhões por ano.
Os dados fazem parte do Relatório de Comércio e Desenvolvimento 2014 – publicação anual da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad)."
O comentário: pois é, são trilhões de dólares. Dinheiro que não acaba mais, tudo livre de impostos. No entanto, para o cidadão comum, os impostos fazem jus ao nome como nunca: são impostos na folha de pagamento e em tudo que se compra. No Brasil, chegamos, como sempre, à exacerbação, pois somos certamente um dos países onde mais se cobram impostos e, não custa relembrar, sem quase nenhum retorno em serviços públicos de qualidade.
Sabe-se lá quantos brasileiros têm dinheiro nesses paraísos fiscais? Mas o que se sabe, com certeza, é que os impostos, em nosso país, servem para sustentar um Estado gigantesco, empregando centenas de milhares de pessoas, além de abastecer cofres públicos assaltados sistematicamente por políticos, mandatários et caterva.
Para os cartões corporativos, por exemplo, tudo. Para hospitais, escola, policiamento, "faltam recursos".
É nisso, aifnal, em que se resume a humanidade: bilhões trabalhando e morrendo para gerar lucros para alguns milhares que, como se viu no início, contam com paraísos fiscais intocáveis a fim de proteger suas fortunas.

Totalmente antidemocrádtico
O presidente recém-empossado do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, decidiu acabar com as transmissões ao vivo de sessões de julgamento, inclusive de políticos.
Uma atitude, convenhamos, absurdamente antidemocrática. A transparência nos julgamentos deveria, isto sim, ser incentivada.

Equipamento quase inútil
É talvez a invenção mais estúpida dos últimos tempos: o secador de jato de ar quente, instalado em banheiros de shoppings e assemelhados, com o pretexto de ser ecológico, por economizar papel. Gasta uma fortuna em energia elétrica (ventilador possante e resistência) e faz um barulho dos diabos.Além disso, experimentem tentar secar o rosto ali. Hehehe.

Ferry velho
Os dois ferries "novos" ferries gregos chegaram em 18 de agosto e já estão sendo consertados. Vieram cheios de ferrugem, também. Ontem, apenas um ferry navegava, causando protestos em Bom Despacho, com espera de até cinco horas.
Definitivamente: esculhambaram de vez com o sistema. Um caos!

Voto obrigatório, urnas e fraude (I)
De Daniel Mazola, no blog Tribuna da Imprensa: "Nosso modelo eletrônico de votação, sem possibilidade de auditoria impressa do voto, faz com que o espectro da fraude eleitoral ronde as modernas eleições brasileiras. Dois motivos colocam nosso modelo eleitoral na vanguarda do atraso 'democrático'. Primeiro, o absurdo voto obrigatório, negação da liberdade individual. Em um país extremamente despolitizado e massacrado pela volúpia da mídia de mercado, forjando uma massa de ignorantes, manipulável por pressão política, econômica ou pelo desconhecimento sobre o mundo real, o eleitor é compulsoriamente obrigado a dar uma dedada mágica na urna eletrônica."

Voto obrigatório,urnas e fraude (II)
Prossegue o articulista: "O ato garante a manutenção da 'democracia', e emprego bem remunerado aos políticos, por quatro anos (no caso de vereadores, deputados, prefeitos, governadores e o presidente da república) ou oito anos (no caso dos senadores). O segundo motivo é o sistema eletrônico de votação com resultado final incontestável. Pior que isto é o rótulo dogmático de '100% seguro', imposto pela Justiça Eleitoral e amplamente publicizado pelo jornalismo de mercado."

Voto obrigatório, urnas e fraude (III)
E mais: "É pura inocência acreditar, piamente, nesta infalibilidade ou confiabilidade total do sistema. Principalmente no País dos mensalões, onde as instituições republicanas funcionam conforme os vícios corruptos de uma monarquia absolutista. Só um político de expressão criticava tal processo. O ex-governador Leonel de Moura Brizola denunciava uma armação perfeita. Pesquisas de opinião, com resultados duvidosos, indicando a vitória de quem lhe financiasse, ajudavam a abrir caminho para a fraude. Induzindo o eleitor mais ignorante a “votar com o vencedor”.

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