quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Alex Ferraz

AUTORITARISMO
"Não é papel da imprensa investigar", disse a mesma Dilma que, no ato da sua posse, afirmou preferir "o barulho da imprensa livre ao silêncio da censura". Ora, presidente, qual seria então o papel a imprensa livre? Publicar versões oficiais e calar-se diante dos escândalos que vêm á tona a todo momento? A verdade é que nenhum poder suporta a força de uma imprensa livre.

Frase: "Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)

A escola particular e a falência do ensino público
A notícia dá conta de que um em cada cinco pais deve mensalidades da escola particular dos filhos em Salvador. Ao mesmo tempo, especula-se que o aumento do valor da mensalidade será em torno de 10%, no próximo ano.
Esta tem sido uma situação recorrente pelo menos na última década, com acentuação este ano em razão da situação da economia do país, incluindo aí o enorme número de famílias endividadas em todo o Brasil, devido ao incentivo irresponsável ao consumo como tática (sic) para promover o crescimento do PIB.
Estudei em escola particular, o então excelente Ginásio de São Bento, sob o comando do grande dom Norberto Santana. No entanto, o meu curso científico (nome que era dado ao hoje segundo grau) foi no Colégio Central, onde era preciso fazer um "vestibulinho" para entrar, tal a concorrência de alunos devido à excelência do seu ensino.
Hoje não existe mais colégio público que preste. Aliás, muitos particulares também são sofríveis, mas ainda mantêm o status de melhor. Infelizmente, é verdade. E é devido à falência do colégio público - que os donos de escolas privadas devem comemorar a cada dia - que todos querem colocar seus filhos em escolas particulares, mesmo correndo o óbvio risco de colocar o chapéu onde a mão não alcança.

A lei é para
os fracos (I)

Caiu de vez a Lei do Fracionamento, como ficou conhecida a lei que determina o fracionamento na cobrança da hora de estacionamento.
Surgiu uma daquelas liminares "misteriosas" e, atualmente, nenhum estacionamento de Salvador obedece mais ao fracionamento.

A lei é para
os fracos (II)

O pior é que, quando a Lei do Fracionamento entrou em vigor e foi fiscalizada por apenas algumas semanas, os donos de estacionamentos da capital elevaram brutalmente os preços, a fim de"compensar", e nunca mais esses preços baixaram. Mesmo com a lei sendo jogada no lixo.

A lei é para
os fracos (III)

Quando vejo fatos como esse, e lembro, por exemplo, da falência da lei da Carga e Descarga, tenho a nítida impressão que a lei é feita para os mais fracos. Seja com o auxílio de liminares no mínimo estranhas, ou simplesmente pela desobediência escancarada à determinação, os poderosos sempre conseguem escapar de leis que os incomodam.

Desabafo de
Quintela

Colaborador assíduo desta coluna, o leitor Carlos Alberto S. Quintela volta à carga: "Na eleição 'democrática brasileira', o eleitor é ameaçado  a votar obrigatoriamente, além de ser no domingo sagrado. E por que não em outro dia da semana? Por outro lado, o voto serve para enriquecer os políticos. Melhor  mesmo é ser representante do povo do que ganhar toda semana na Mega Sena da Caixa. Enquanto isso, a população e a nação que se 'explodam".

Parabéns,
Transalvador

A gente critica, mas sabe dar o braço a torcer. Parabéns a Transalvador pelo trabalho de fiscalizção das ciclofaixas, inclusive na Cidade Baixa, multando e rebocando carros estacionados indevidamente nesses locais. Tem que ser assim, pois o motorista baiano é selvagem. Torço para chegue o momento em que todas as sinaleiras tenham fotossensor, para multar os que invadem cinicamente o sinal vermelho.

E ninguém mais
falou sobre isso

Da série: exercício da memória.
Gente, em que ficou o chamado caso Neylton? Falo daquele servidor misteriosamente assassinado no pátio da Secretaria Municipal da Saúde, em janeiro de 2007. Pois é...

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