quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Com muita lentidão a cidade vem conquistando as obras que necessita



         A exemplo do aeroporto João Durval Carneiro, inaugurado a décadas, mas, sem nunca ter funcionado com uma linha regular de empresa aérea (o que deverá ocorrer até o final desse mês), lentamente a cidade vai recebendo as obras de que tanto necessita para sua modernização e desenvolvimento socioeconômico. Obras como Centro de Convenções, Polo de Logística, e ações como a implantação da Região Metropolitana e do Plano Diretor do Município, são aspirações que foram iniciadas mas nunca concluídas.
         A implantação a Região Metropolitana de Feira de Santana, uma iniciativa do deputado Colbert Martins da Silva Filho, foi aprovada pela Assembleia Legislativa mas, nunca saiu do papel. Falta a instituição de uma coordenação e a regulamentação da mesma. Do mesmo modo o Plano Diretor do Município, uma exigência constitucional, nunca foi implantado. Houve uma tentativa junta à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) para que a mesma desenvolvesse o projeto. Contudo, a Uefs recuou alegando não ter verba para pagar os professores e técnicos que desenvolveria o projeto.

         Contudo, segundo informações do secretário de Planejamento do Município, Carlos Brito, a Fundação da Escola Técnica de Administração da UFBA fez uma proposta ao poder público municipal para a elaboração do tal projeto. Segundo ele, a proposta foi entregue no início deste mês para ser analisada e se aprovada será levada a termo.

         Uma outra obra muito necessária à cidade, iniciada no último governo de Paulo Souto, é o Centro de Convenções em cujo âmbito deverá funcionar um grande teatro municipal. Essa obra foi paralisada durante o Governo Wagner e, segundo informações, apenas a estrutura de metal do teatro está sendo construída em outra cidade, mas, não se sabe quando chegara a Feira de Santana.

         Também o Polo de Logística, previsto para funcionar numa área do distrito de Humildes, próximo às BRs 324 e 101, e da ferrovia Centro Atlântica, nunca teve suas obras iniciadas. O Governo municipal, contudo, através de uma Parceria Público Privada (PPP) autorizou um grupo de empresas a realizar os estudos técnicos e elaborar um projeto para construção de um Porto Seco e uma Central de Abastecimento Atacadista.
         
A Lagoa Grande, situada às margens da Avenida Eduardo Froes da Mota (Anel de Contorno), na zona Leste da Cidade, também teve iniciada a sua urbanização, as obras, contudo, se arrastam numa lentidão irritante, e não há previsão de quando serão concluídas. Nesse aspecto de lazer, uma obra cantada em prosa e verso, também aguarda alguma ação do poder público. Trata-se da Boate Jerimum, um equipamento situado no âmbito do Centro de Cultura Amélio Amorim, que se encontra muito deteriorada. Esta obra já mereceu até a visita de secretário de Estado, que prometeu publicamente realiza-la, mas, até agora nada aconteceu e o imóvel tende a desabar.

         Assim sendo, a cidade vai conquistando algumas coisas. Mas, a lentidão irrita até o mais paciente dos cidadãos.

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