A exemplo do aeroporto João Durval
Carneiro, inaugurado a décadas, mas, sem nunca ter funcionado com uma linha
regular de empresa aérea (o que deverá ocorrer até o final desse mês),
lentamente a cidade vai recebendo as obras de que tanto necessita para sua
modernização e desenvolvimento socioeconômico. Obras como Centro de Convenções,
Polo de Logística, e ações como a implantação da Região Metropolitana e do
Plano Diretor do Município, são aspirações que foram iniciadas mas nunca
concluídas.
A implantação a Região Metropolitana de
Feira de Santana, uma iniciativa do deputado Colbert Martins da Silva Filho,
foi aprovada pela Assembleia Legislativa mas, nunca saiu do papel. Falta a
instituição de uma coordenação e a regulamentação da mesma. Do mesmo modo o Plano
Diretor do Município, uma exigência constitucional, nunca foi implantado. Houve
uma tentativa junta à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) para que
a mesma desenvolvesse o projeto. Contudo, a Uefs recuou alegando não ter verba
para pagar os professores e técnicos que desenvolveria o projeto.
Contudo, segundo informações do
secretário de Planejamento do Município, Carlos Brito, a Fundação da Escola Técnica
de Administração da UFBA fez uma proposta ao poder público municipal para a
elaboração do tal projeto. Segundo ele, a proposta foi entregue no início deste
mês para ser analisada e se aprovada será levada a termo.
Uma outra obra muito necessária à
cidade, iniciada no último governo de Paulo Souto, é o Centro de Convenções em
cujo âmbito deverá funcionar um grande teatro municipal. Essa obra foi
paralisada durante o Governo Wagner e, segundo informações, apenas a estrutura
de metal do teatro está sendo construída em outra cidade, mas, não se sabe
quando chegara a Feira de Santana.
Também o Polo de Logística, previsto
para funcionar numa área do distrito de Humildes, próximo às BRs 324 e 101, e
da ferrovia Centro Atlântica, nunca teve suas obras iniciadas. O Governo
municipal, contudo, através de uma Parceria Público Privada (PPP) autorizou um
grupo de empresas a realizar os estudos técnicos e elaborar um projeto para
construção de um Porto Seco e uma Central de Abastecimento Atacadista.

A Lagoa Grande, situada às margens da Avenida Eduardo Froes da Mota (Anel de Contorno), na zona Leste da Cidade, também teve iniciada a sua urbanização, as obras, contudo, se arrastam numa lentidão irritante, e não há previsão de quando serão concluídas. Nesse aspecto de lazer, uma obra cantada em prosa e verso, também aguarda alguma ação do poder público. Trata-se da Boate Jerimum, um equipamento situado no âmbito do Centro de Cultura Amélio Amorim, que se encontra muito deteriorada. Esta obra já mereceu até a visita de secretário de Estado, que prometeu publicamente realiza-la, mas, até agora nada aconteceu e o imóvel tende a desabar.
Assim sendo, a cidade vai conquistando
algumas coisas. Mas, a lentidão irrita até o mais paciente dos cidadãos.
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