domingo, 28 de dezembro de 2014

Alex Ferraz

Muitas contradições a bordo do ferry  
No feriadão de Natal, estive a ouvir entrevistas a respeito do funcionamento do ferry boat, e, claro lendo e ouvindo também matérias sobre o suplício dos usuários.

Nas entrevistas oficiais, inclusive uma com o diretor da Agerba, as notícias eram muito boas.

Dizia-se que o tempo de espera tem sido bastante tolerável, coisa de meia hora ou menos, etc. e tal.

Todavia, quando se ouviam usuários, inclusive nas filas de Bom Despacho e de São Joaquim, a realidade era outra.

Por exemplo, um usuário disse que entrou na fila de retorno, ontem, em Bom despacho, por volta de 5h30 da manhã, se somente às 8h30 horas conseguiu embarcara.

Há algo errado aí.

Mesmo com todos (sic) os navios em operação, o gargalo continua e tudo indica que o Réveillon e o Carnaval serão mais uma tortura.


Direitos  
Ouvido em um bar, a propósito de corrupção, Petrobras, mensalão e do volume geral dessas falcatruas em reais (bilhões): “Diante do que vemos hoje, Fernando Collor de Mello, com sua corrupção barata de uma Elba e outras cositas más, deveria ir ao Procon, reclamar  por seus direitos.

Hehehe...


Ainda sobre o ferry (I)
 Há uma realidade irrefutável: por mais que se ponham navios novos, todos funcionando, o grande gargalo parece estar no embarque, tanto em São Joaquim como em Bom Despacho.

Não adianta terá dez navios ou mais, se as pontes de atracação continuam as mesmas.

Ainda sobre o ferry (II)
 E não adianta falar em ponte, pois, mesmo que o projeto seja executado, certamente demandarão anos, muitos anos, para ela ficar pronta (vide o tempo, quase 15 anos, que levou para o metrozinho entrar em operação).

Então, é preciso que se aja de forma emergencial para evitar essa tortura.

Ou não, como diria Caetano Veloso.


Um calor infernal
 Esta Tribuna voltou a lembrar, ontem, que teremos o Verão mais quente dos últimos 30 anos.

Mas parece que gerentes de bancos, lotéricas., supermercados, lan houses, repartições públicas etc.

não estão nem aí.

Reduzem (?) o ar condicionado e tornam a vida dos seus clientes, razão de ser deles, um inferno na terra.

Ufa!


Livres para matar e roubar
Em São Paulo, foram mais de 23 mil.

Em Minas Gerais, pelo menos oito mil.

Na Bahia, devem ser outros tantos.

São os presos liberados pelo bondoso indulto de Natal, sabendo, os juízes, que estatisticamente pelo menos 10% deles não retornam à cadeia.

Como este país é bonzinho, hein?


Na TV, momentos de reflexão  
Entrevistado, um cidadão fala sobre Papai Noel e diz: “Não quero presente, quero futuro”.

Beleza!

Agora, o patético: o locutor refere-se aos diversos modos de celebrar o Natal e diz que abordará “diversos assunto diferentes”.

Fico a pensar como seria falar sobre DIVERSOS assunto IGUAIS...

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