terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Um exemplo

Nos Estados Unidos o número máximo de alunos numa sala de aula é 25. No Brasil, chegamos a ver mais de quarenta numa turma... Esta é mais uma lição que nunca iremos aprender.

*JÁ PENSOU NISSO? - Você já furou fila alguma vez? Já pediu a algum conhecido para lhe ajeitar as coisas numa repartição pública? Deve algum dinheiro a alguém e tem a clara intenção de nunca pagar? Então, pare de dizer que só os políticos são desonestos e corruptos...

*PROFECIA - Não demora e a moça que foi flagrada traindo o marido, com o vídeo mostrado para todo o país, vai virar “celebridade” nacional, com entrevistas nas grandes Tvs, etc. Coisas de Brasil.

*O CERCO VAI SE FECHANDO - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, demonstra medo de que a esposa e a filha sejam presas por cumplicidade nos ilícitos praticados por ele, já que elas não gozam de foro privilegiado, como ele, como parlamentar e presidente da Câmara. A esposa tem conta em seu nome na Suíça e a filha do casal aparece como dependente em documentos bancários no exterior.

*VERDADEIROS HERÓIS – Eu fico imaginando como estariam as coisas no país, se não fosse pelo trabalho e a seriedade da Polícia Federal, que investiga e prende os políticos que passam a mão em nosso dinheiro. Esses agentes são os verdadeiros heróis da nação e merecem todo o meu respeito.

*BENDITA FRIEZA - É muito comum comentar-se aqui no Brasil que o povo europeu é frio por natureza, de índole calculista e distante de todo esse calor humano e da solidariedade que marca o cidadão que vive do lado de cá, no continente americano.

Se o povo da Europa é frio, então que Deus o mantenha assim. Lá, dificilmente um ser humano falece na porta de um hospital, mendigando atendimento médico. Lá, o direito à saúde é de todos, sem discriminação de cor, religião, idade, posição social, financeira, etc. 
O povo inglês, por exemplo, é frio em relação a sentimentalismos exagerados ou demonstrações exacerbadas de carinho. A data do aniversário de um amigo, ente familiar ou mesmo um cônjuge pode passar (e geralmente passa) despercebida sem o mínimo prejuízo para os laços afetivos. Entretanto, é quase zero o índice de miseráveis e pedintes nas ruas, porque todos têm emprego digno, com salários capazes de satisfazer a totalidade das necessidades básicas do cidadão. E dizem que eles são insensíveis. Que Deus os conserve assim!
Uma amiga minha, que reside hoje na Suíça, escreveu-me recentemente e me contou que as pessoas lá parecem máquinas, de tão frias que são. A alegria e o calor de nossa gente brasileira é a única coisa que lhe entope o peito de saudade, porque lá na Suíça simplesmente não existem pobres. Todos são felizes (inclusive ela!). Contou-me ainda que é bastante comum as pessoas saírem de casa de bicicleta, parar em um lugar qualquer, encostar sua “magrela”, andar, passear, fazer as suas coisas e depois retornar e apanhá-la intacta. Já pensaram em fazer isso aqui no Brasil?
Todas as críticas que fizerem aos europeus serão um nada diante da ganância, da mesquinhez, da discriminação e da falta de amor a si mesmo e ao próximo por parte de muitos brasileiros.


Um comentário:

Sandro Penelú disse...

Amigos Cristovam e Maura... É muita honra ter a minha coluna sendo divulgada no seu blog. Abração!