Detalhe interessante é que o raio é uma descarga elétrica que não se dirige das nuvens para a terra como parece, e sim da terra para as nuvens. Quando nuvens de tempestade se acumulam há separação das descargas elétricas. Acumulam-se cargas negativas na parte inferior da nuvem e cargas positivas na sua parte superior e na terra. O raio origina-se quando a atração entre as duas cargas opostas se torna muito forte. Um imperceptível “raio guia” avança para o solo, estabelecendo a rota a ser seguida pelo raio. No retorno da terra, verificam-se os violentos estrondos com clarões.
A velocidade do raio chega ser 30 mil vezes maior que a de uma bala e pode conter bilhões de volts e até 500 mil amperes, o que representa milhões de vezes mais força do que a corrente elétrica de uma casa residencial. O núcleo de pura energia de um raio mede de 13 a 19 milímetros, rodeado por um canal de ar superaquecido com 10 centímetros de grossura. O comprimento pode variar de 600 a 4.500 metros. Os raios são múltiplos e assim podem ocorrer mais de 40 em rápida sucessão em intervalos de até meio segundo.
Os raios podem ser quentes e frios ou, ao mesmo tempo as duas coisas. O raio quente é múltiplo e de longa duração, o que significa talvez um segundo, tem amperagem elevada e incendeia materiais inflamáveis na sua trajetória. O raio frio é muito mais rápido, porém no que pese ser mais explosivo, tem menor poder ignifero (poder de fogo). Um raio frio tem energia suficiente para erguer a dois metros um transatlântico de 50 mil toneladas. Os raios penetram em uma casa através de chaminés, instalações elétricas, encanamentos, antenas de televisão ou pelo telhado. Todavia a maior parte de acidentes com raios ocorrem ao ar livre.
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