Está na pauta do noticiário
geral o comportamento amoroso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que
supostamente teve um caso com a diretora do seu gabinete em São Paulo, Rosemary
Noronha. E no afã de defender o seu líder os petistas reviram páginas da
história (só assim para eles estudarem algo), em busca de exemplos de líderes
mundiais que tiveram amantes. Não precisa muito esforço. Todos, exceto, talvez,
o Papa, tiveram e têm amantes.
Eis alguns exemplos: O presidente
Fernando Henrique Cardoso com a repórter Miriam Dutra, que lhe rendeu o
reconhecimento de um filho que recentemente o DNA mostrou que não era dele.
John Kennedy, comeu todas, inclusive a Marilyn Monroe e uma brasileira, a
lindíssima Regina Léclery. Bill Clinton e sua estagiária gordinha, a Monica
Lewinsky, que gostava de fumar charuto agachada no Salão Oval da Casa Branca. Juscelino
Kubitschek e sua paixão pela belíssima socialite, Lucia Pedroso. Dom Pedro I e
Domitila de Castro, a Marquesa de Santos.
E por aí vai. Nos Estados
Unidos, o país do povo mais hipócrita do mundo, todo político, empresário e até
chefe de setor têm amantes e todo mundo sabe. Talvez até as próprias esposas,
que se calam por conveniência, e devem ter seus amantes também. O problema é
que, quando são flagrados, caem em desgraça. No Brasil a coisa não funciona bem
assim, porque aqui, se o cara é flagrado, é tido como “cabra macho”,
“garanhão”, que honra o bom nome do homem brasileiro. Vejam o caso do Itamar
Franco. Armaram uma foto dele junto a uma prostituta sem calcinha num palanque,
achando que iriam ridicularizá-lo publicamente, e o tiro saiu pela culatra.
Assim sendo, tentar atingir
Lula porque ele comeu a Rosemary não vai dar em nada. E até mesmo porque um
erro não justifica o outro. Mas o que vai atingir Lula é que os demais líderes
mundiais bancam suas amantes com seus salários. Lula banca as farras dele à
custa do governo, usando o nosso rico e suado dinheirinho. As críticas que são
feitas a Lula nada têm a ver com amor ou sexo, que é um problema para ele
resolver sozinho com dona Marisa Letícia.
Analisada em profundidade, a
questão de Lula é muito mais penetrante (profundidade, penetrante, gostei dessa
frase). Afinal, se um governante jamais deve tomar decisões que o beneficiem
pessoalmente, como justificar que nomeie a própria amante para ficar junto a
ele? Foi justamente o que ocorreu. Esse é o fato: Usando recursos públicos, o
então presidente da República criou por decreto um órgão público exclusivamente
para alojar a concubina e tê-la mais próxima, como sua assessora imediata e
direta, colocando-a à frente de um pretenso Gabinete da Presidência da
República em São Paulo, tão dispensável que foi extinto pela sucessora, Dilma
Rousseff.
E o pior é que Lula não
somente criou a desnecessária função exclusivamente para abrigar Rosemary, com
carro oficial e três assessores, mas também conferiu a ela poderes republicanos
de influir na formação e nos negócios do governo e a indicar autoridades para
altos postos nas Agências reguladoras e no Banco do Brasil (cavando
financiamentos milionários para a empresa do ex-marido). Essa é a realidade,
como se comprova diariamente pela imprensa. Nem FHC, nem Kennedy, nem Clinton,
nem JK, nem Dom Pedro I ousaram tanto. Como diz o próprio Lula, jamais, na
História deste país, um governante se comportou tão idiotamente como ele.
E ficou explicado por que a
Polícia Federal desistiu de grampear as ligações telefônicas entre Rose e Lula.
Os assuntos tratados realmente só interessam aos dois. É coisa de vida privada,
não deve mesmo ter divulgação, e o país não merece passar por tanto
constrangimento e tanta humilhação.
N.A: Enquanto se
discute se Lula era o “Bebê de Rosemary”, o “Bobo de Rosemary”, o “Bebum de
Rosemary” ou o “Babaca de Rosemary”, uma coisa é certa: do jeito que ela
mandava e desmandava no Banco do Brasil, aquele
banco, com certeza era o “BB de Rosemary”.
N.E. Este texto foi adaptado de um e-mail que recebi.
Desconheço o autor.
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