sábado, 12 de janeiro de 2013

Resposta dos mineiros ao pedido dos cariocas de “Veta, Dilma” sobre os royalties do petróleo.


             Minas Gerais carregou o Brasil e a Europa nas costas durante 150 anos, nos ciclos do ouro e diamante! Ficaram para os mineiros os buracos e a degradação ambiental! Depois veio o ciclo do minério de ferro, até hoje principal item da pauta de exportações brasileiras, que rendeu ao Rio de Janeiro uma das maiores indústrias siderúrgicas do Brasil, a CSN, e a sede da Companhia Vale do Rio Doce.
Curioso é que o Rio de Janeiro não produz um único grama de minério de ferro, mas recebeu a siderúrgica rendendo impostos e gerando empregos e a sede da mineradora recebendo royalties de exploração de minério. Mais uma vez Minas Gerais carregando o Brasil nas costas e, de vinte anos para cá, ajudada pelo Pará em razão das reservas de minério de ferro descobertas nesse Estado. Outra vez ficam para os mineiros e paraenses os buracos e a devastação ambiental.
Isso sem falar da água; quem estudou geografia sabe que Minas Gerais é acaixa d'água do Brasil”. Em Minas nascem praticamente todos os rios responsáveis pela geração de energia hidráulica e, embora a usina de furnas seja em MG, a sede é no Rio.
Causa estranheza essa posição de alguns cariocas/fluminenses, pois toda riqueza do subsolo, inclusive marítimo, pertence à união. Ao contrário do ouro, do diamante e do minério de ferro que estão sob o território mineiro. As jazidas do pré-sal estão a 400 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro e nenhum Estado Brasileiro, inclusive o RJ, tem recursos aplicados na pesquisa, exploração e refino de petróleo, pois todo dinheiro é da União que é a principal acionista da Petrobras.
É piada de mau gosto quando esses políticos fluminenses falam em “Estados produtores de petróleo” sabendo dessas características da exploração do petróleo e dos eternos benefícios que o RJ recebe, tais como jogos panamericanos, olimpíadas etc.
É um absurdo ver crianças de outras regiões mais pobres do Brasil estudando em salas de aula sem luz, sentadas duas ou três numa mesma cadeira, quando há cadeira, enquanto que a prefeitura de Macaé/RJ gasta, torra, esbanja, joga fora dinheiro pintando de cores berrantes passeios públicos.
Todos brasileiros dos demais Estados devem fazer o protesto “Sanciona, Dilma” e mandem e-mails para seus deputados e senadores para acompanhar de perto essa questão do pré-sal.
O Rio de Janeiro continua sendo um Estado de frente para o mar e de costas para o Brasil.
Sérgio Cabral, vá te catar! “Sanciona, Dilma”!

NE: Texto recebido por email. Desconheço o autor.


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