terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Bullings nas escolas espirituais



Eu sempre concordei que o mundo espiritual tem uma grande escola aqui na terra, e não é só isso. Nela existem diferentes níveis de aprendizagem muito semelhantes às nossas escolas terrenas. Vejamos. Nós temos aqui o ensino primário para aqueles que estão se alfabetizando e dando os primeiros passos nos estudos. Temos também o ensino de segundo grau onde os alunos já alfabetizados estão sendo preparados para ingressar no mundo universitário. É nesse nível que os alunos das escolas terrenas recebem o “Cetro do poder” para se aventurar no mercado de trabalho.
Pois bem, a espiritualidade também age é assim. Para alguns humanos encarnados aqui no nosso planeta que ainda não atingiram certa evolução, se quiserem, poderão freqüentar a escola primária da espiritualidade. Essa escola primária é denominada “Religião” e não importa o título porque isso não tira os méritos nem dos professores nem dos alunos.
Os alunos dessa escola que atingirem evolução, se preferirem, podem passar para o segundo grau. Uma das maiores escolas de segundo grau da espiritualidade foi fundada pelo professor Léon Denizard e recebeu o nome de “Espiritismo”. Também existem as escolas Afro-culturais que não ficam devendo nada a ninguém.
Os alunos dessas escolas que conseguirem passar de nível, se quiserem, poderão freqüentar as universidades fundadas pelos grandes mestres do passado.
O funcionamento das escolas espirituais é tão análogo às escolas terrenas que até o “Bulling” é semelhante.
Os alunos primários não gostam dos secundaristas porque no regulamento de suas escolas constam palavras de ordens discriminatórias sobre estes. Se deixarem, eles atacam os secundaristas com seu “Livro Sagrado” transformando-o numa poderosa arma virtual.
Os secundaristas também não são santinhos. Eles detêm bons conhecimentos sobre o mundo, sobre a espiritualidade, mediunidade, etc, mas condenam as religiões africanas, a cultura dos esotéricos e os olham como os desvirtuados do caminho traçado por Léon Denizard.
Os universitários são mais cautelosos. Quando estão entre amigos da escola primária eles, para agradar, valorizam suas próprias raízes religiosas. Quando estão entre os kardecistas ou afro-descendentes comungam dos mesmos ensinamentos pregados por Cristo, Kardec e os mestres do passado. Quando estão entre esotéricos, seus colegas de escola, falam de astrofísica, de civilizações além do horizonte, de Hermes Trismegisto, da teosofia de Helena Blavatsky, de Papus e outros. Valorizam as palestras sobre a Transcomunicação Instrumental de Clóvis Nunes, a integração entre ciência e espiritualidade defendida pela Doutora Anete Guimarães, doutor Décio Iandoli Jr., André Luiz Ruiz e outros, discutem as teorias do médium, professor e astrofísico Laércio Fonseca, etc.
Resumindo: os esotéricos, um dia, talvez em vidas passadas, já foram alunos da escola “Religião” e já criticaram os espíritas e a cultura afro. Já estudaram na escola “Espiritismo” e tinham tanto medo do novo como do oculto, mas nunca desistiram de buscar caminho do meio.
Um dia, todos alcançaremos a luz.

Conrado Dantas

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