sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Vida como a conhecemos e o que não sabemos



Os meios de comunicação noticiam que é cada vez mais viável que os cientistas encontrem algum indício de vida fora da Terra. “Se isso acontecer, o impacto à curto prazo será centrado na comunidade científica. Grande parte do fluxo do dinheiro mundial será colocado na construção de telescópios e novos equipamentos, nas missões robóticas e nas viagens espaciais, além dos esforços para que o corpo humano sobreviva às distâncias interestelares. Mas a longo prazo, as implicações psicológicas e filosóficas serão profundas. Vai abalar crenças religiosas e a filosofia humana”, afirmam.
         Eu já ouvi muita besteira a respeito desse assunto, mas desde que anunciaram o fim do mundo (Planeta Terra) para o ano passado, o que, é claro, acabou não acontecendo, o assunto “Espaçonaves & Alienígenas” está em alta em todos os fóruns de discussões, principalmente nas mesas de bar, onde se diz que estão as pessoas mais indicadas para resolver os problemas do mundo, mas que estão muito ocupadas bebendo cerveja.
         Entre todas as pessoas que já foram abordadas sobre o assunto, a melhor resposta eu tomei conhecimento há mais de 40 anos. Foi quando perguntaram a Einstein o que ele achava sobre a existência de vida em outros planetas. “Tudo bem! – disse o cientista – Desde que eles não nos achem deliciosos”. E é por isso que eu fiquei assustado quando Carl Segan enviou uma carta ao espaço, em código binário, dando informações sobre a nossa localização no cosmos e peculiaridades da nossa espécie.
Há vida lá fora. Nunca tive dúvidas disso. É só uma questão de lógica. As religiões negam. Como negaram que a terra era redonda e que não era o centro do universo. Pobre de nós, primatas de cérebro atrofiado e mente fechada. Há alguns anos sequer poderíamos conceber a existência de um telefone celular, e ainda duvidamos da existência de coisas tão logicamente evidentes (se encontro Julio Verne agora, eu ia morrer de vergonha).
         Einstein provou a curvatura do universo e a relatividade ente o tempo e o espaço. Desenvolvida a tecnologia necessária, não precisaremos levar três anos viajando em velocidade da luz para chegar à estrela Alfa da constelação do Centauro, a mais próxima de nós. Em questão de minutos, segundos talvez, poderemos atravessar a galáxia inteira. Falta-nos apenas descobrir essa tecnologia. Mas estamos muito ocupados em comércio de armas, predomínio de raças no planeta, genocídios e outras mesquinharias.
         Os cientistas estão procurando vida em planetas similares a terra, capazes de sustentar vida de seres similares aos humanos, constituídos em base de carbono. Poucos sequer cogitam que pode existir vida com base em outros elementos químicos. Mas, o universo é vasto, tanto quanto é vasta a possibilidade de vida em outros planetas, e a vastidão da nossa ignorância.

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