Os meios de comunicação
noticiam que é cada vez mais viável que os cientistas encontrem algum indício
de vida fora da Terra. “Se isso acontecer, o impacto à curto prazo será
centrado na comunidade científica. Grande parte do fluxo do dinheiro mundial
será colocado na construção de telescópios e novos equipamentos, nas missões
robóticas e nas viagens espaciais, além dos esforços para que o corpo humano
sobreviva às distâncias interestelares. Mas a longo prazo, as implicações
psicológicas e filosóficas serão profundas. Vai abalar crenças religiosas e a
filosofia humana”, afirmam.
Eu já ouvi
muita besteira a respeito desse assunto, mas desde que anunciaram o fim do
mundo (Planeta Terra) para o ano passado, o que, é claro, acabou não
acontecendo, o assunto “Espaçonaves & Alienígenas” está em alta em todos os
fóruns de discussões, principalmente nas mesas de bar, onde se diz que estão as
pessoas mais indicadas para resolver os problemas do mundo, mas que estão muito
ocupadas bebendo cerveja.
Entre todas
as pessoas que já foram abordadas sobre o assunto, a melhor resposta eu tomei
conhecimento há mais de 40 anos. Foi quando perguntaram a Einstein o que ele
achava sobre a existência de vida em outros planetas. “Tudo bem! – disse o
cientista – Desde que eles não nos achem deliciosos”. E é por isso que eu
fiquei assustado quando Carl Segan enviou uma carta ao espaço, em código
binário, dando informações sobre a nossa localização no cosmos e peculiaridades
da nossa espécie.
Há vida lá fora. Nunca tive
dúvidas disso. É só uma questão de lógica. As religiões negam. Como negaram que
a terra era redonda e que não era o centro do universo. Pobre de nós, primatas
de cérebro atrofiado e mente fechada. Há alguns anos sequer poderíamos conceber
a existência de um telefone celular, e ainda duvidamos da existência de coisas
tão logicamente evidentes (se encontro Julio Verne agora, eu ia morrer de
vergonha).
Einstein
provou a curvatura do universo e a relatividade ente o tempo e o espaço.
Desenvolvida a tecnologia necessária, não precisaremos levar três anos viajando
em velocidade da luz para chegar à estrela Alfa da constelação do Centauro, a
mais próxima de nós. Em questão de minutos, segundos talvez, poderemos
atravessar a galáxia inteira. Falta-nos apenas descobrir essa tecnologia. Mas
estamos muito ocupados em comércio de armas, predomínio de raças no planeta,
genocídios e outras mesquinharias.
Os
cientistas estão procurando vida em planetas similares a terra, capazes de
sustentar vida de seres similares aos humanos, constituídos em base de carbono.
Poucos sequer cogitam que pode existir vida com base em outros elementos
químicos. Mas, o universo é vasto, tanto quanto é vasta a possibilidade de vida
em outros planetas, e a vastidão da nossa ignorância.
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