sábado, 4 de janeiro de 2020

O que, realmente, é importante?


Artigo publicado no blog há 6 anos... vale a pena ler de novo!
 
          A maioria das pessoas costuma se preocupar com futilidades, não dando a devida importância às coisas que realmente são importantes para suas vidas. E assim, deixam passar despercebidas oportunidades de vivenciar momentos que contribuiriam em muito para a felicidade delas que, sem dúvidas, deve ser o principal objetivo de cada ser humano. Se nos sentimos felizes, nada mais importa.
         Ficamos tão ocupados em policiar os outros, que nos esquecemos de cuidar de nós mesmos. Pergunto-me: O que vai mudar em minha vida se Dilma é presidente, se o príncipe da Inglaterra pula a cerca, se Chavez vive ou morre, se meu vizinho ganhou uma bolada na loteria, se os talibãs não gostam de mulheres, se meus amigos curtem o Big Brother, ou se Ivete Sangalo cobra caro pelos seus shows?
         Quando eu digo: Aprenda a lidar com suas verdades, é disso que estou falando. Ou seja. Vamos primeiro identificar o que realmente nos importa e interfere diretamente nas nossas vidas, para depois estabelecer metas a alcançar. Do ponto de vista material, devemos identificar nossas aptidões e capacidades. O que gosto de fazer? O que sei fazer? O que posso fazer? O que devo fazer?
         Devemos decidir o que ser e fazer na vida, seguindo nossos talentos naturais, nossos dons, sem preocupações se isso vai nos dar muito ou pouco dinheiro. Importante é que nos dê o suficiente para atender as nossas necessidades básicas, de modo a levarmos uma vida digna e honrada, sem sustos ou humilhações. O nosso trabalho é o que de real existe. A fantasia só existe nas obras de ficção dos livros, do cinema ou da TV. A realidade, a vida de verdade, está estampada diariamente dentro de nossas casas e nas ruas, diante dos nossos olhos.
         E se alguém acha ruim porque eu gosto de ouvir Pink Floyd ou Valdick Soriano, eu não vou achar ninguém ruim porque gosta de ouvir Pablo ou Nara Costa. Desde que eu não incomode ninguém nem ninguém me incomode com seu som alto. Isso é desrespeito aos direitos do próximo, porque meus direitos se acabam justamente onde os do próximo começam. Isso se chama civilidade.
         Em suma. Devemos ser apenas o que somos, sem nunca tentar viver a vida dos outros. Eu admiro pessoas, e até busco imitar comportamentos de pessoas, e até mesmo compartilhar das suas idéias e ideais. É bom, é saudável, admirar e imitar o que é bom. Errado é invejar e idolatrar, o que desperta outros sentimentos ruins como raiva e frustração.
         Do ponto de vista espiritual, as perguntas iniciais que devemos fazer são: O que sou? De onde vim? Onde estou? Para onde vou? Qual o propósito da minha existência? Difícil de responder? Talvez. Mas o caminho é buscar as respostas olhando, primeiro, para nós mesmos, tentando compreender a nossa essência, a nossa natureza e constituição.
O passo seguinte é despertar para o mundo espiritual, passando a estudar, conhecer e começar a compreender e viver em harmonia com as leis universais de Causa e Efeito, Ação e Reação, Atração e Repulsa, Livre Arbítrio, Relatividade. Mas isso já é outro assunto. Por ora, basta que aprendamos a ser felizes com o que somos, mais do que com o que temos.