sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Toffoli, a biruta do Aeroporto, Deus Sim, Deus não


Toffoli é como aquelas birutas de Aeroporto: muda de lado de acordo com o vento. Aos poucos, mas de forma consistente, vai revelando sua escassez de formação jurídica e baixa concepção moral, construindo a mais medíocre gestão do STF.
As suas trapalhadas já causaram irritação no STF. Na sessão sobre o COAF, após 4 exaustivas horas, concluiu um voto que parecia contrário a decisão tomada, o que levou o ministro Barroso a sugerir a contratação de um professor de javanês para traduzir o voto. Depois houve problema similar no voto sobre a prisão em Segunda Instância, no qual após soltar Lula, empurrou a bola para o Congresso.

No episódio DPVAT primeiro proibiu a suspensão da cobrança como havia proposto Bolsonaro. Em seguida, após Bolsonaro baixar o valor da taxa, ele voltou ao preço normal, e agora, suspendeu a si próprio e autorizou a redução do valor do DPVAT. Isso para não falarmos do pedido de dados de 600 mil brasileiros a Receita, violando claramente o sigilo fiscal do cidadão.
A decisão mais cínica e escandalosa, no entanto, foi a última, em que se portando como um arauto da liberdade suspendeu a censura ao medíocre especial de Natal do grupo Porta dos Fundos( que não deveria ter sido censurado apesar da intenção de esgoto com que foi feito). É o mesmo Toffoli que abriu um inquérito e nomeou Alexandre de Moraes como censor da Revista Crusoé, pois, esta havia publicado uma reportagem sobre ele.
Quer dizer, de acordo com o biruta de Aeroporto é possível criticar Deus- o do céu-, mas não é possível criticar Deus- o do STF, que admite censura apenas em causa própria.
É muito cinismo e incoerência.

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