Pillar Pedreira/Agência Senado)
Com a imunização em massa até o fim do ano, o Ministério das Comunicações teme aumento de notícias falsas sobre vacinas contra a Covid-19. O governo admite que existe dificuldade em coibir fake news na internet e que a pandemia agravou o quadro.
O diretor da Secretaria de Publicidade e Promoções do Ministério das Comunicações, José Ricardo da Veiga, defende uma orientação massiva. “Focada na prevenção, nos cuidados, no combate à pandemia, na vacinação, na busca pelo atendimento médico o quanto antes, entre outras situações que permearam as campanhas da Secom”, explicou. Em audiência no Senado, José Ricardo da Veiga destacou que o ministério continua investindo em campanhas na pandemia.
O diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Frank Márcio de Oliveira, avaliou que as plataformas de internet podem ajudar. “O que eles têm também é uma responsabilidade na identificação das fake news. Eles podem ajudar muito na mitigação, no impedimento de que essas campanhas proliferem nas redes sociais”, apontou o diretor. Para Frank Márcio de Oliveira cabe ao governo manter no ar campanhas educativas.
O presidente da Associação Brasileira de Imprensa
(ABI), Paulo Jerônimo de Souza, ressaltou que a mídia tem papel
importante contra as fake news. “Desde o começo, quando apareceram as
campanhas de desinformação, que a ABI se engajou nesse trabalho de
combater essas deformidades de comunicação. Mas na pandemia, o que se
soltou de fake news e de desinformação a respeito de de tratamentos
ineficazes, foi negócio impressionante. Quais são os interesses que
estavam por trás disso? Não é só desinformação, não é só ideologia, é
também corrupção”, afirmou o presidente da ABI, que cobrou mais
investimentos federais em educação e em ciência e tecnologia. (Jovem Pan)
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