
O medo do novo é tanto que, o
espiritismo até “batiza” certas situações como “espiritualistas” e, assim,
poder justificar uma possível fuga para sua zona de conforto. Tanto o espiritismo
como as religiões, vão caminhando, lado a lado, até se encontrarem em alguma
esquina da história.
Quando o padre Roberto Landell de Moura, em Porto Alegre, Brasil, inventou
uma máquina que fotografava um halo luminoso em torno do corpo humano, de
plantas, de animais e até mesmo de objetos inanimados, talvez a história tivesse
mudado o nome da “Máquina Kirlian” para “Máquina Landell”. Como seus superiores
da igreja não aprovaram essa invenção, ela foi jogada no “baú do esquecimento”.
Mais de meio século, depois, o
russo Semyon Davidovitch Kirlian, apresentou ao mundo, sua versão Kirlian.
Ainda, em Rio Grande do Sul,
no Hospital Espírita de Porto Alegre, o médico espírita José Lacerda de
Azevedo, criou uma técnica de tratamento espiritual
chamada “Apometria”. Sem usar nenhum equipamento especial, essa técnica faz
verdadeiros milagres que parecem sair do filme Matrix. O doente é atendido por
um médium ou simples apômetra e este lhe retira um de seus corpos energéticos
doente e o envia para algum hospital ou clínica da espiritualidade.
Se
não fosse a atitude de alguns terapeutas em abraçar essa técnica, seria mais
uma inovação indo para o fundo do baú.
Em certa palestra, o conferencista
espírita Clóvis Nunes, fala de um aparelho que foi construído pelo padre
italiano Pellegrino Alfredo Maria Ernetti. Esse aparelho foi batizado como
“Cronovisor”.
Apesar de sua existência
duvidosa, ele é uma espécie de máquina do tempo, melhor dizendo, um aparelho
capaz de captar ondas quânticas do passado, que ficam estacionadas no universo.
Esse “Cronovisor” era composto
por um tubo visualizador, um projetor em três dimensões, uma antena constituída
por metais não especificados e um seletor que funcionava em uma freqüência
eletromagnética visível.
O padre relata em seu livro (O
Cronovisor do Padre Ernetti) que viu, em três dimensões, vários acontecimentos
históricos importantes do passado.
Hoje a ciência já sabe que
sons e imagens não se apagam da maneira que imaginamos. Eles ficam gravados em
algum lugar do espaço e podem ser acessados posteriormente.
Podemos dizer que o Padre Ernetti
foi um “hacker” que fez uma espécie de máquina do tempo para invadir os
registros akáshicos das pessoas e lugares fazendo a leitura sonora e visual de
alguns “campos morfogênicos” criados em épocas passadas. Esses campos
morfogênicos foram descobertos pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake.
Enquanto o espiritismo procura
explicar as tradições religiosas, a física quântica esclarece a espiritualidade
e, assim, ela espera, pacientemente, que religião e espiritualidade se entendam
para, juntos, formarem uma tríade divinamente saudável.
Conrado Dantas
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