
Vivia
uma paz extrema, da qual já tinha consciência a partir dos seis ou oito anos de
idade, lá.
Mas
tudo isso, cerca de cinco décadas depois, foi por água abaixo.
Para
exemplificar, vejamos duas notícias recentes, de ontem: um jovem de 16 anos que
se picou de Salvador para Morro do Chapéu, a fim de morar com o pai numa cidade
considerada das mais pacatas, foi assassinado, em Morro.
Em
Itaparica, outrora paradisíaca ilha onde eu já tive casa alugada, nos idos de
1980, e dormia com janelas abertas, o crime organizado (leia-se: tráfico de
drogas) tomou conta e já foram quase 30 mortos este ano, sendo três no último
fim de semana.
A
conclusão, óbvia, é que, como já disse em edições anteriores desta coluna,
PERDEMOS totalmente a luta contra o crime organizado, contra o tráfico (aliás,
tráfico estúpido, porque com suas disputas sangrentas só afasta “clientes” da
Ilha, por exemplo).
Podemos
sintetizar no seguinte: não há mais paz interior, e muito menos paz NO
INTERIOR.
Em
todas as cidades, das menores às maiores, reina a desgraça do tráfico
matando-se burramente entre si e vitimando inocentes.
Mas
não tenho esperança de nenhuma mudança.
Até
porque governantes e parlamentares não estão nem aí.
Parabéns
A gente critica, sempre, pois faz parte da nossa profissão.
A gente critica, sempre, pois faz parte da nossa profissão.
Mas às
vezes há boas notícias e temos que transmiti-las.
Falo
do Hospital do Subúrbio, onde uma amiga minha esteve internada algumas vezes
para tratamento dos rins.
Nome
aos bois: trata-se de Estelita Conceição de Jesus, que elogia desde a comida do
hospital, passando pela higiene rigorosa, atendimento simpático e constante das
enfermeiras e dos médicos, enfim, tudo da melhor qualidade, desde a entrada até
a saída.
Que
continue assim.
Parabéns
ao governo do Estado.
O real está desvalorizado
O cidadão, faminto, foi ao Good Day.
O cidadão, faminto, foi ao Good Day.
Tradicional
lanchonete de mais de 40 anos na Rua Carlos Gomes, comprar duas esfias.
Preço:
R$ 10.
Pagou
com uma cédula de R$ 50.
E o
caixa disse: “Não tenho trocado.”
Ora,
ora! Onde está o “trocado” nessa história?
Dez
reais não é trocado.
E
muito menos duas cédulas de vinte para devolver.
Sei
não...
A fantasia da Olimpíada
Vindo para este jornal, ontem, por volta das 13 horas, passei pela região da Fonte Nova.
Vindo para este jornal, ontem, por volta das 13 horas, passei pela região da Fonte Nova.
Menino,
coisa de primeiro mundo! Lá estavam equipes especiais da PM, PMs “comuns”, vans
da PM, uma coisa de dar segurança total.
Coisas
para inglês e o resto do mundo ver.
E aí
bateu a depressão: logo depois da Olimpíada, tudo isso voltará à baderna de
sempre, com PMs matando preto pobre e insegurança total na cidade.
Como
sou pessimista, meu Senhor do Bonfim!
Ainda sobre a selvageria (I)
Já disse aqui e repito, sem medo de errar: igrejas (NO PLURAL) e outros setores reacionários da sociedade escandalizam-se quando se fala em liberação (ou regulamentação) das drogas.
Já disse aqui e repito, sem medo de errar: igrejas (NO PLURAL) e outros setores reacionários da sociedade escandalizam-se quando se fala em liberação (ou regulamentação) das drogas.
Bem,
que é contra isso é retrógado ou recebe dinheiro do tráfico.
Não
há outra alternativa, porque somente os reacionários conservadores e quem ganha
dinheiro com a ilegalidade CERTAS drogas não querem ouvir falar do assunto.
Ainda sobre a selvageria (II)
Quem raciocina contra um controle do Estado sobre as drogas, liberando quem quer usá-las, subliminarmente defende a morte de dezena\s de milhares de pessoas, por ano, vítimas deste comércio ilegal.
Quem raciocina contra um controle do Estado sobre as drogas, liberando quem quer usá-las, subliminarmente defende a morte de dezena\s de milhares de pessoas, por ano, vítimas deste comércio ilegal.
E não
me venham com a história estúpida de que se algumas drogas forem
liberadas, todos irão usar.
Baboseira.
O
cigarro, o uísque, a cachaça etc., estão aí, e nem por isso todo mundo fama nem
bebe.
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