Teve início nesta segunda-feira, 22, a Semana do
Folclore no Mercado de Arte Popular. O evento tem como objetivo apresentar à
comunidade um olhar de destaque sobre o tema principal do próprio mercado: a
arte e cultura popular. E elas ganharão visibilidade de vários modos.
Apresentações musicais e músico-literárias, exposição de quadros, recitação de
poemas, etc. O evento segue, com intervalos nos dias 23 e 26, até o próximo
domingo, 28.
Pela manhã. a
poeira subiu e se espalhou na área próxima ao palco do Mercado de Arte Popular.
No entreposto turístico foi realizada pela primeira vez uma das mais
tradicionais manifestações da cultura da zona rural: a bata do feijão.
Agricultoras
da Caboronga, povoado de Bonfim de Feira, participaram da atividade, como
primeira programação da Semana do Folclore do MAP. E soltaram a voz em cantigas
simples, que mostram a lida nas lavouras e atividades outras ligadas ao campo. A
bata do feijão é um momento dos agricultores celebrarem, comemorarem e
agradecerem pela boa colheita. Para tanto, reúnem familiares e vizinhos no
terreiro da casa, e, com varas batem nas vagens secas até que os caroços caiam
no chão.
Na parte da tarde, houve a apresentação do Projeto
Fotográfico “Pessoas simples são a riqueza do meu lugar”, de autoria do
estudante de psicologia, escritor e fotógrafo, Marcelo Vinicius. O ensaio mostra
a beleza que há nos gestos mais simples de pessoas de um lugar também tão
comum, que é a feira livre, mas também pretende chamar atenção para um
contraste social que é evidenciado ali e acaba passando despercebido.
O Presidente da Associação dos
Artesãos do Mercado de Arte Popular (ArtMap), Ronildo Carlos, afirma que o
Folclore, seus costumes e tradições são o que melhor representam a arte e
cultura popular. "Este ano não terá a Caminhada do Folclore em Feira, mas
nós já tínhamos planejado fazer a Semana do Folclore por que isso deixa o povo
simples, humilde e feliz por estarem cultivando e resgatando as suas tradições
e nós entendemos que é esse mesmo o papel do MAP”.
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