Uma pesquisadora de 28 anos, natural de Laguna, no
Sul catarinense, recebeu o 20º prêmio Jovem Talento para Ciências da
Vida, dado pela Sociedade Brasileira de Bioquímica (SBBq), por uma pesquisa em
que identificou uma proteína que pode ajudar a diagnosticar a doença do
Alzheimer.
O trabalho apresentado no Congresso da SBBq, em 22
de junho de 2016, em Natal, no Rio Grande do Norte, é fruto do doutorado de
Maíra Assunção Bicca, que atualmente faz pós-doutorado em Farmacologia na
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Segundo Maíra, a pesquisa focou na identificação do
receptor, um tipo de proteina, chamado TRPA1 (Transient Receptor Potential
Ankiryn 1), que já era identificada em processos inflamatórios do corpo e na
medula, mas nunca antes estudada no cérebro, na região do encéfalo.
"Esse foi o primeiro desafio, identificar se
na extensa literatura médica essa proteina já tinha sido relacionada ao
Alzheimer. Fiquei chocada ao descobrir que ainda não haviam feito esse estudo e
me aprofundei", conta Maíra.
A pesquisadora realizou os estudos no laboratórios
da UFSC sob orientação de João Baptista Calixto, e também fez parte do
doutorado nos Estados Unidos. Desde a iniciação científica, há 10 anos, ela já
estudava a doença de Alzheimer.
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