Claro que é. Alguma dúvida? Vejamos o
que diz o “oráculo” Wikipédia: “Em medicina, refere-se a qualquer substância
com o potencial de prevenir ou curar doenças ou aumentar o bem-estar físico ou
mental; em farmacologia, refere-se a qualquer agente químico que altera os
processos bioquímicos e fisiológicos de tecidos ou organismos. Portanto, droga
é uma substância que é, ou pode ser, incluída numa farmacopeia. Contudo, em um
contexto legal e no sentido corrente (fixado depois de quase um século de
repressão ao consumo de certas drogas), o termo “droga” refere-se, geralmente,
a substâncias psicoativas e, em particular, às drogas ilícitas ou àquelas cujo
uso é regulado por lei, por provocarem alterações do estado de consciência do
indivíduo. Certos fármacos de uso médico controlado, tais como os opiáceos
(derivados do ópio), também podem ser tratados como drogas ilícitas, quando
produzidos e comercializados sem controle dos órgãos sanitários ou se
consumidos sem prescrição médica”.
Isto posto, resta-nos avaliar os
efeitos do álcool sobre o organismo humano. As primeiras referências ao álcool
têm origem em cerca de 8 mil anos A.C. segundo a análise de jarros encontrados
em Jiahu, ao Norte da China, mostrou que eles continham uma bebida alcoólica
feita de arroz, mel, uvas e um tipo de cereja, tudo fermentado, com graduação
alcoólica entre a cerveja e o vinho. As bebidas alcoólicas desempenharam papel
importante na história da humanidade, pois estava sempre presente à mesa ou nas
adegas de quem fez essa história. Desde o trabalhador rural, passando pelos
operários da era industrial, nos porões dos navios das grandes navegações, nas
carroças, caminhões e todo tipo de transporte que levava suprimentos para
exploradores e exércitos.
Na Grécia e em Roma os produtores de
vinho tinham assento à mesa dos governantes, pertenciam à elite e suas vozes
eram ouvidas nas grandes decisões. O vinho esteve presente na última ceia de
Cristo com seus apóstolos e se tornou um dos símbolos dos ritos cristãos. Aliás,
o primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho para que não faltasse
a bebida numa festa de casamento, evento registrado nos evangelhos como “as
Bodas de Caná”. Determinados tipos de bebida podem ser utilizadas como
medicamento em alguns casos, e geralmente são utilizadas como calmante ou
estimulante. E é aí que mora o perigo.
O alcoolismo é um fato. É uma doença
que deve ser combatida com todos os meios e recursos disponíveis. Os
alcoólatras precisam se reconhecer com tal e aceitar o tratamento que começa
com a abstenção absoluta. Eles têm que saber que são pouco resistentes ao
álcool e que se descontrolam quando o ingerem, mesmo em pequenas quantidades, e
que não conseguem parar após o primeiro gole. Contudo, a proibição pura e
simples do consumo, tem efeito contrário ao desejado e traz sérias
consequências sociais. Isso porque as pessoas não são estereotipadas, são
singulares. Prova disso são os diferentes efeitos do álcool em cada pessoa.
Alguns ficam alegres, eufóricos. Outros, tristes, deprimidos. Outros tantos
ficam agressivos ou românticos. E os psicólogos afirmam que estas atitudes
revelam o verdadeiro caráter de cada um. Sob o efeito do álcool as pessoas
revelam facetas das suas personalidades que escondem no cotidiano. De “cara
limpa”, por assim dizer. “In vino, veritas”, diz a Bíblia Sagrada.
Nos Estados Unidos, lá pelo início do
século XX, as autoridades criaram a “Lei Seca” na cidade de Chicago, proibindo
o comércio e uso de bebidas alcoólicas. Logo apareceram os contrabandistas, que
traziam a bebida do Canadá e, como tinham clientes, e muitos, a comercializavam
clandestinamente, sem pagar impostos ao governo. Foi o bastante para gerar uma
rede de tráfico e corrupção, com subornos e assassinatos, que envolveu até as
mais altas autoridades, gerando medo e insegurança no seio da população. Algo
assim como acontece com a proibição de uso de drogas e jogo do bicho no Brasil.
A paz só voltou a reinar quando a Lei Seca acabou e a bebida teve seu uso
legalizado sob normas bem rígidas e punições severas para os transgressores das
leis relativas ao assunto.
Uma sociedade civilizada consome álcool
com responsabilidade. As pessoas civilizadas se impõem limites. Um ser rude e
ignorante consome bebidas de péssima qualidade e em quantidades nada razoáveis,
sem escolha de hora nem lugar. Daí que temos gente embriagada ao volante,
executando tarefas de risco, promovendo brigas, desordens, enfim, fazendo das
suas vidas e das dos outros um verdadeiro inferno. Conscientização e severa
punição para quem causa problemas para si ou para os outros por conta do uso de
qualquer droga, seja ela álcool, maconha, cocaína, LSD ópio o que quer que seja
que afete o seu estado normal de consciência, essa seria, ou melhor, é a
solução. Cada cidadão deve ser responsabilizado pelas suas ações, arcando com
as consequências. Isso, para o bem de todos e felicidade geral da nação.
Tin, tin! Salute!
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