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De autoria de Juliana Krapp e Mel Bonfim, a obra está disponível de graça na plataforma Porto Livre e no repositório Arca. “Escrevemos este livro para contribuir com uma iniciativa maior chamada de Mais meninas e Mulheres na Ciência, já que as mulheres são a maioria da população mundial, mas apenas um terço dos cientistas no mundo”, disse Mel Bonfim no evento virtual de lançamento. A produção foi apresentada durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Como o próprio nome do livro explica, a ideia é inspirar crianças e adolescentes. “Tivemos oportunidade de conhecer melhor histórias de mulheres que construíram pesquisas e projetos de vida fabulosos. São pesquisadoras diferentes entre si, mas que têm pelo menos uma coisa em comum: dedicaram sua vida à ciência, a fazer descobertas, a descobrir vacinas, a desenvolver campos novos, mas também têm batalhado para tornar o Brasil um país menos desigual, um lugar melhor de se viver para todos e todas”, apontou Juliana no lançamento virtual.
Além de Alzira, o livro traz a paulistana Bertha Lutz que descreveu mais de 80 espécies de anfíbios. Do Rio de Janeiro, vem a pesquisadora Christina Morais que desenvolveu testes melhores e mais baratos para detectar a presença de pesticidas em alimentos. Foi Miriam Tendler, liderando um grupo no campus Fiocruz, que desenvolveu a primeira vacina brasileira para a esquistossomose. Esses são só alguns exemplos dos nomes homenageados. A obra narra as carreiras das cientistas, traz curiosidades e conta com ilustrações de Flávia Borges.
O Histórias para inspirar futuras cientistas recebeu recursos do projeto Fiocruz 120 anos e contou com consultoria da Editora Rebuliço. O livro foi feito a partir de uma parceria entre o Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict) e a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), ambos da Fiocruz.
Agência Brasil
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