Transporte coletivo de qualidade e
eficiência, e trânsito mais leve e solto, são apenas alguns dos anseios da
população que também exige solução para problemas mais graves que estes. Outras
questões cruciais precisam ser resolvidas para que o município possa acelerar
ordenadamente o seu crescimento físico e econômico. Pólo de Logística,
aeroporto, Plano Diretor, educação pública de qualidade, segurança, acesso
fácil e amplo à saúde, são questões que estão além do trivial feijão com arroz,
como transporte e pavimentação de ruas.
A campanha eleitoral terminou e agora
os eleitores feirenses vão às urnas manifestar o seu desejo. Na noite de
domingo já se saberá quem irá governar o Município pelos próximos quatro anos.
Quem esperava uma campanha com muita baixaria e até violência, deve ter se
frustrado, porque além do bate boca polarizado mais entre o candidato do PT e o
candidato do DEM, pouco se viu que pudesse ser classificado como baixaria.
Violência também não houve. Nada de brigas ou tumultos. Mas faltaram propostas.
Os três candidatos mais cotados nas pesquisas fizeram do transporte e trânsito
o cavalo de batalha favorito para conquistar os votos dos eleitores, contudo,
desviando a atenção dos problemas mais graves.
E estas questões passam pelas esferas
estadual e federal, daí a necessidade de se ter representantes na Assembléia
Legislativa, na Câmara Federal e no Senado, comprometidos com o município. A
segunda maior cidade da Bahia, maior até que muitas capitais, não pode ser
curral eleitoral de ninguém nem tampouco se curvar a imposições de quem quer que
seja, como, aliás, não tem permitido até hoje, mantendo sempre uma postura de
resistência e independência (veja matéria nesta página).
O escolhido não deve alimentar ilusões
de que se manterá no poder com mentiras, enganações e promessas não cumpridas.
Embora o município não tenha histórico de cassações de mandato ou impeachment,
é pródigo em não reeleger enganadores ou maus administradores.
Embora ainda exista muita gente
alienada, por conta da ignorância, desencanto, analfabetismo político, ou por
dependência de grupos, o eleitor feirense tem dado provas de amadurecimento,
sabendo separar o joio do trigo. O jogo de mídia já não surte muito efeito
sobre a população que está passando a acreditar apenas no que vê e no que sente
no dia a dia.
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