Para os
adeptos do Candomblé as ervas e as folhas encontradas a disposição na natureza
são presentes divinos para o ser humano encontrar a cura de muitos males
físicos e espirituais, sendo o 'Banho de Folhas' uma das formas mais especiais
e simples de harmonizar a vida e o corpo físico e mental, através da limpeza do
corpo e da alma.

Para se ter
um bom aproveitamento das ervas é necessário estar muito ciente de que não
podem ser usadas indiscriminadamente e que cada folha, seca ou fresca, deve ser
utilizada da maneira correta e não de forma experimental, sem qualquer
conhecimento da erva ou planta.
A utilização
normalmente se dá das seguintes formas:
Infusão
- Despejar sobre as folhas/ervas água fervida e
deixar abafada por no mínimo uns 15 minutos. As ervas devem ter sido lavadas em
água corrente antes; Cocção - Nada mais é do que cozinhar (ferver) a
planta (normalmente cascas e raízes) e depois utilizá-la para banhar-se, não
são utilizadas as folhas verdes e mais frescas, porque erva fresca fervida pode
perder sua energia viva;
Maceração- Esfregar a erva fresca entre as mãos
de forma que escorra sua seiva para o pote de banho, lembrando que essa seiva
colhida pode ser aquecida, mas não fervida.
O termo banho
de folhas, ao contrário do que possa parecer, não pressupõe apenas o uso de
folhas. Podem ser usados também sementes, flores, e em alguns casos, frutos,
além das cascas e raízes. Segundo a crença, as cascas e raízes devem ser colhidas em fase
de Lua Nova, já as folhas e flores, na Lua Cheia.
Os banhos de
ervas são indicados para o reequilíbrio espiritual e é imprescindível que haja
fé naquilo que se está fazendo, independente de religião. As ervas são consideradas
uma força extra para o corpo, uma oração, uma conversa ou um pedido feito de
coração aos Deuses e anjos protetores. O banho de ervas deve sempre ser jogado
no corpo após o banho de limpeza normal, e normalmente do pescoço para baixo.
Os banhos
podem ser classificados em:

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