Levantamento
da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior (Andifes) indica que 1.260 pesquisas sobre covid-19
estão sendo conduzidas em universidades federais de todo o país. O
número é bastante superior ao contabilizado em maio, de 823, salientando
que o protagonismo da ciência tem ganhado força durante a pandemia do
novo coronavírus. Para o cálculo, foram consideradas as respostas que 68
instituições encaminharam à entidade.



O empenho dos pesquisadores tem resultado
também em outras ações, como a testagem para detecção da doença
infecciosa. Já se contam 71 atividades desse tipo, que totalizaram
56.956 testes.
Outra contribuição das universidades
federais é referente ao tratamento de pacientes. O total de leitos
próprios das instituições, somado ao de leitos viabilizados em parcerias
para a construção e a operacionalização de hospitais de campanha, é de
2.502, sendo 656 de unidade de terapia intensiva (UTI).
Para as universidades públicas, uma via
escolhida para atender a população quanto às demandas próprias da
pandemia consiste em formar redes com a participação de gestores locais.
Ao todo, já foram firmadas 255 parcerias com prefeituras e 112
parcerias com governos estaduais.
Além disso, as comunidades acadêmicas estão
dedicando tempo à produção de equipamentos de proteção individual (EPI).
Segundo o balanço da Andifes, já são 251.034 protetores faciais,
103.848 máscaras de pano, 12,5 mil viseiras de proteção, 29 mil pares de
luvas, 20,2 mil unidades diversas, 6,6 mil aventais, 2 mil capuzes e 10
mil toucas, que se somam a 300 sacos de lixo de 100 litros de
capacidade, 227 sondas nasotraqueais, 1.028.108 litros de álcool gel e
915 mil litros de álcool líquido.
O poder de mobilização das universidades
também fica evidente ao se analisar a quantidade de campanhas educativas
promovidas por essas instituições, que chegam a 1.226. Paralelamente,
as instituições organizaram 482 ações solidárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário