Dados da Secretaria Municipal de Saúde
(SMS) revelam queda de 30% no registro de novos casos da Covid-19 em
Feira de Santana. Entre 22 a 28 de junho foram computados 1.065 novos
casos, enquanto que no período de 13 a 19 deste mês, o município
contabilizou 743 casos da doença.
A ocupação de leitos de UTI e clínicos no
Hospital de Campanha também apresenta queda. No começo deste mês, os 18
leitos de UTI estavam todos ocupados e a taxa de leitos clínicos chegava
a 75% de ocupação. Hoje (21) há 50% de leitos vagos na UTI e 67%
clínicos.
Levantamento da Secretaria Estadual de
Saúde (Sesab) até o dia 17 também aponta que o município mantém um
coeficiente de incidência da Covid-19 abaixo do registrado em Salvador e
na maioria das cidades da Região Metropolitana da capital. Além disso,
Feira está em 186º lugar na Bahia em taxa média de crescimento da
pandemia.
Embora os números favoráveis, a população
não deve facilitar. É o que recomenda o prefeito Colbert Martins Filho.
“O município está numa posição relativamente controlada na pandemia, o
que nos possibilita a flexibilização nas atividades econômicas com o
escalonamento no funcionamento de algumas atividades. Contudo, todas as
medidas de prevenção ao coronavírus devem ser mantidas”.
Colbert Filho lamenta os óbitos
registrados no município - no período entre 6 de março a sexta-feira,
17, a SMS contabilizou 5.741 casos da doença e 99 óbitos - e considera
que os números servem de alerta. No entanto, afirma que as próprias
estatísticas demonstram que "Feira de Santana não pode ser considerada o
terror da Covid-19 na Bahia".
“Se confrontarmos as estatísticas da
pandemia com a grande influência e a dependência de uma macrorregião de
dezenas de municípios, principalmente do ponto de vista socioeconômico
de Feira de Santana, além da logística de maior entroncamento rodoviário
do Norte e Nordeste do país, eu diria que a ação do vírus por aqui
poderia estar pior”, acrescenta o prefeito.
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