Depois da mais politizada e disputada eleição dos últimos 20 anos, o feirense, que se dividiu entre um voto de cansaço da manutenção do mesmo grupo no poder – uma clara sinalização – e a vontade de permanecer com o que acha que está dando certo, mostrando a divisão do eleitorado, aguarda, com ansiedade e expectativa, a disputa pela Câmara Municipal e o Secretariado de Colbert.
No paço municipal, a disputa entre Fernando Torres e José Carneiro promete dias de emoção, afinal, há muitos novatos e uma oposição mais fortalecida do que a pasmaceira de antes. Também não se sabe quanto Torres quer investir, de esforço pessoal, na disputa. Certamente, há muitas conversas, em vários recantos da cidade.
A outra expectativa é se haverá mudanças no Secretariado ou se tudo ficará como antes, no quartel do Acalanto. Evidente que pesará, de forma significativa, a influência do ex-prefeito José Ronaldo. E Colbert precisará equilibrar o verdadeiro espaço, que poderá chamar de seu, e o espaço dos aliados, que garante a governabilidade.
No burburinho político – que vai de Feira a Guarajuba –, o que mais se comenta é que, à medida que os dias passam, mais vai refluindo a possibilidade de mudanças, mesmo em áreas que, nitidamente, tiveram um desempenho aquém do que a cidade espera, o que ficou retratado nos votos que a oposição conquistou. Quem ganha, no entanto, sempre pode alegar que se ganhou, foi porque estava tudo certo.
Há muita fumaça no ar, mas, contrariando o velho ditado, nem sempre onde há fumaça, há fogo. É aguardar para ver.
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