sexta-feira, 19 de novembro de 2021

 

Carnaval sem povo

         O pensamento totalitário de alguns políticos já começa a influenciar nas pessoas comuns. Num programa de rádio onde se debatia se as pessoas deveriam ou não fazer determinada coisa, um ouvinte entrou no ar e, bravo, enérgico, autoritário, sentenciou: Não deve não. Não pode! Tomou o poder nas mãos e determinou o que todos deveriam fazer, como se fosse ele alguma autoridade. Alguns dias depois, falava-se sobre os bailes de Carnaval “In Door” (particulares) que alguns artistas já estão planejando, enquanto se debate se deve ou não ter Carnaval de rua. O radialista Dilton Coutinho, entende que “já está na hora de acabar com o Carnaval de Rua”. Pelo que me consta o Carnaval é uma festa popular, ou seja, “Do Povo”. Sem povo não existe Carnaval nem nenhum festejo popular.

Carnaval sem povo I

         Antigamente as pessoas mais abastadas participavam de “Bailes Carnavalescos”, em clubes ou espaços que se prestassem à realização de uma festa destas. Ficaram famosos os bailes “Uma Noite no Havaí”, “Baile dos Artistas”, “Caju de Ouro”, entre outros que reuniam diversas categorias, bom como blocos de rua com corda, seguranças e camisas ou fantasias, só para quem pagava. Era a sociedade se dividindo entre ricos e pobres numa mesma festa, mas sem se misturar. Nuca tive nenhum preconceito com isso, apenas escolhia os lugares aonde ia e com quem queria estar, por questão de afinidade e segurança, pois uma festa popular não é um lugar seguro. Ali se topa com todo tipo de gente. Quem acha que pode se arriscar, vai, quem não pode escolhe os espaços seletivos. Tudo muito normal. O que não é normal é excluir o povo de uma festa que é dele. Um lugar onde todos se igualam.

Carnaval

         Quanto à discussão se deve ou não ter Carnaval, a minha opinião é que não. Nos bailes particulares as pessoas pagam para se arriscar. Se adoecerem, têm recursos para se tratar. Quem vai pra rua é porque não pode pagar por uma festa particular, muito menos pagar médicos e hospitais. O vírus ainda está entre nós e todo cuidado é pouco. Há ainda o fato de que as pessoas no exterior, onde houve muito trancamento, estão doidinhas por uma festa, e com o dólar em alta e as empresas aéreas facilitando tudo para vender passagens, essa gente vai desembarcar aos montes aqui no Brasil. Se os bailes particulares já vão gerar muita contaminação. Carnaval de rua será o “Inferno na Terra”.

Modismos

         Nunca escondi de ninguém a minha aversão por modismos. É coisa de gente tola, fútil, além do que não acrescenta nada a ninguém. Os homossexuais sempre foram discriminados e excluídos, mas isso vinha diminuindo gradativamente. Foi o suficiente para os vagabundos de totó tipo aproveitarem para embaralhar as cartas a fim de constranger toda a sociedade e tentar impor uma cultura de imoralidade, indecência e desrespeito desenfreada, a fim enfraquecer os valores morais das famílias, fazendo o jogo perverso de quem quer tomar o poder a todo custo e escravizar os idiotas úteis. Os viados da rede Globo ficaram assanhadíssimos, e com a conivência perversa da diretoria da empresa tentaram emplacar uma novela com a tal “Língua Neutra” (coisa de viado mesmo), mas, segundo informações, não decolou. Porém, alguns imbecis ainda insistem, mas têm tomado algumas invertidas. Vejam no Vídeo:

 

Preconceito

         Esse negócio de jogar as pessoas umas contra as outras, pelos motivos mais absurdos, é tática muito velha de quem quer dividir para reinar. Um povo dividido é fraco e fácil de ser dominado. E quando ele perde o respeito pelo próximo, e renega os valores do civismo, como o patriotismo, valores familiares, como amor, sabedoria, tolerância, entre outros, fica mais fraco ainda, porque os indivíduos não tem mais a força da união que estes valores trazem. As novas gerações estão isoladas, os indivíduos estão sozinhos, encastelados em seus medos e preconceitos. É isso que permite que alguém, que não foi eleito por ninguém, mande e desmande no País. O preço a pagar por isso é muito alto: Escravidão! Esse negócio de que “Todo poder emana do povo e em seu nome é exercido” fica bonitinho no papel, mas precisa ser posto em prática. E só um povo unido pode promover as mudanças que deseja. Orgulho e preconceito só levam ao desastre.

 



Ambientalismo

         Esse negócio de ser ambientalista pode ser muito lucrativo. São raros os ambientalistas que realmente se preocupam e cuidam do ambiente ao seu redor. Sim. Ambientalismo começa em casa, praticando. Jogando o lixo nos lugares certos, economizando água e energia, usando combustíveis renováveis e não poluentes, coisas simples assim, que se todos fizerem o planeta agradece. Mas eu conheci ambientalistas de araque, como um que queria impedir a construção de uma estrada porque impediria a passagem dos sapinhos migratórios. O engenheiro prometeu colocar manilhas nas passagens, conforme exigência da ONG do ambientalista. Mas argumentou que as manilhas eram muito grandes e caras, e prometeu que se  o ambientalista reduzisse as bitolas das manilhas, reduzindo o custo, ele lhe daria um percentual sobre o valor economizado. Assim foi feito e logo nas primeiras chuvas as manilhas ficaram entupidas com os bagaços e lama trazidos pela enxurrada. Mas ninguém da ONG foi lá pra ver e resolver o problema dos sapinhos. O deles já estava resolvido.

Futebol

         Antigamente eu gostava muito de futebol e torcia apaixonadamente. Mas de tanto ver as falcatruas e resultados fabricados, esfriei. Hoje, mesmo que pudesse, não iria a um estádio. Assisto alguns jogos porque gosto de ver o jogo, mas não me engano. Sei que as cartas estão marcadas. Qualquer um com mais de dois neurônios que acompanhar o campeonato brasileiro, perceberá os resultados acontecendo de acordo com os interesses escusos de quem promove o torneio. O preconceito para com os clubes do Norte, Nordeste e Centro Oeste, é muito visível olhando a tabela. Com o final do torneio se aproximando, já se nota Bahia e Sport entrando e saindo da zona de rebaixamento. O Cuiabá surpreendeu, mas já está claudicando. O mesmo acontece com o Fortaleza. Mas na parte de cima da tabela também tem mutreta. Basta ver a perseguição ao flamengo, cujos jogadores apanham no gramado sob o olhar complacente dos árbitros, além de expulsões injustas e uma manipulação da tabela que obriga a equipe a jogar a cada três dias, na maioria em cidades muito distantes umas das outras. Tudo isso não é mera coincidência. É manipulação mesmo, como sempre houve. Só que, atualmente, mais evidente. Tolos são os torcedores que pagam ingresso e ainda brigam com torcedores adversários. Tô fora. Assisto a alguns jogos na TV, se for de graça e se não tiver coisa melhor para fazer.

Solidariedade

         Eu e Maura estamos empenhados em uma campanha para doar um notebook para uma jovem de 20 anos que precisa dessa ferramenta para estudar e trabalhar, mas não tem recursos para adquirir. Já recebemos algumas doações, mas ainda insuficientes, e nós queremos aproveitar os preços da Black Friday. Se alguém quiser ajudar, por favor nos fale para que a gente possa mostrar os meios para fazer a doação. Desde já agradecemos.

Dica Musical

         A minha Dica Musical dessa semana é “A Raça Humana”, com Gilberto Gil, o mais novo imortal da ABL. Se alguém teria poder de síntese para descrever em poucas palavras o que é a Raça Humana, Esse alguém teria que ser Gilberto Gil. “A raça humana, é/Uma semana/Do trabalho de Deus”. Melhor do que comentar é ouvirmos Gil cantando esse delicioso Regae. Palavras são inúteis, curtamos o vídeo.

 Philosopher

“Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.  Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita”. (Mateus 6:2,3)

         “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo” é o único mandamento deixado por Jesus Cristo, e revogadas as disposições em contrário. Engana-se quem pensa que é tarefa fácil. Na tentativa de demonstrar o nosso amor aos nossos semelhantes somos tentados a todo momento a cometer erros. O pior deles é a vaidade. Muita gente até pratica boas ações, mas que perdem seu valor quando fazem alarde do bem que fizeram para serem vistos aos olhos da multidão. Pecam por vaidade. Também alguns cobram alguma coisa em troca do benefício feito. E há ainda que se ter cuidado no que vai dizer ou fazer ao próximo. Primeiro temos que avaliar se ele realmente precisa da nossa ajuda, ou se ele quer a nossa ajuda. E em caso afirmativo, cuidar para que não o ofendamos ao oferece-la. Para que não o envergonhemos diante de outras pessoas. A pessoa que necessita de ajuda, quase sempre está fragilizada e suscetível a muitas emoções e outros sentimentos. Cuidemos, pois, de não piorar as coisas.


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Por hoje é só que agora eu vou ali com Maura planejar como será o nosso Carnaval em cada canto da casa.

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