O cantor e compositor baiano Gilberto Gil, de 79 anos, foi eleito, nesta quinta-feira (11), o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Por maioria absoluta, ele ocupa agora a cadeira de número 20.
Gil teve 21 votos da bancada. Os seus concorrentes, o o poeta Salgado Maranhão e o o autor e crítico literário Ricardo Daunt receberam, respectivamente, sete e nenhum votos. Dos 34 acadêmicos que compõem o júri, seis votaram nulo ou branco.
A cadeira hoje ocupada por Gil foi deixada pelo jornalista Murilo Melo Filho, que faleceu em maio do ano passado.
”Gilberto Gil traduz o diálogo entre a cultura erudita e a cultura popular. Poeta de um Brasil profundo e cosmopolita. Atento a todos os apelos e demandas de nosso povo. Nós o recebemos com afeto e alegria”, declarou o presidente da ABL, acadêmico Marco Lucchesi.
Gilberto Gil é um cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical cuja obra se confunde com a própria música brasileira. Entre 1998 e 2019, ele recebeu 9 prêmios Grammys, segundo a sua página oficial. Em 1999, foi nomeado "Artista pela Paz", pela Unesco.
São dele os clássicos "Aquele Abraço", "Vamos Fugir", "A Novidade", "Cálice", "Esotérico", "Divino Maravilhoso". Ele tem uma extensa discografia com mais de 60 álbuns e quase 4 milhões de cópias vendidas.
Em 2001, Gil foi nomeado embaixador da ONU para agricultura e alimentação. Ele também foi ministro da Cultura do Brasil, entre 2003 e 2008, durante dois mandatos do ex-presidente Lula.
Gil deve assumir o posto em março de 2022, quando o órgão volta do recesso de fim de ano.
Com informações do G1
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