terça-feira, 24 de setembro de 2019

Parte da história de Feira nas lentes de Antônio Magalhães em exposição no MAP

 A última feira livre, a inauguração da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), do Observatório Antares, do Centro de Abastecimento, a beleza da ponte Rio Branco, casarões.
A luz que passou pela lente da câmera do decano da fotografia feirense, Antônio Magalhães, e chegou ao filme registou momentos, prédios e equipamentos públicos históricos.
E setenta destas fotografias estão sendo expostas no box C6, no MAP (Mercado de Arte Popular), onde funciona o Foto Magalhães, até o final da próxima semana. Alguns não mais existem.

“Mantendo viva a história de Feira de Santana” mostra o que existe e muito que não mais existe, como a bela Ponte Rio Branco e a boate do Jerimum e o Restaurante Carro de Boi, autoria de Amélio Amorim.
Feira de Santana vista sob o olhar atento do experiente fotógrafo, lá pelos anos 70, tem suas peculiaridades. Contam muitas histórias que caminham para o esquecimento da população.
Como uma que ele está com amigos, com o figurino na época – calça boca de sino, sapatos cavalo de aço e ternos xadrezes, na inauguração do Observatório Antares.
Revelou que na feira de despedida do centro, chegou por volta das 6h e voltou para casa mais de 21h, cansado e feliz. “Vi muita gente triste, chorando. Foi um dia para esquecer”. Fez mais de cem fotografias.
Outra mostra o retorno de feirantes e clientes, montando em animais, no final da tarde do primeiro dia de funcionamento do Centro de Abastecimento. “Não pareciam felizes”.
Podem ser vistas imagens dos casarões do ex-político e empresário João Marinho Falcão, que ficava onde foi erguida a Marisa, e a Casa Rosa, da família de Chico Pinto, ambas na avenida Senhor dos Passos.
As lentes de Magalhães registraram as candidatas do concurso Miss Bahia, de 1975, na antiga sede do 1º BPM, todas com quepes da instituição.
Outra mostra a professora Neni Boaventura, eterna diretora do IEGG, entregando um bilhete ao ex-presidente Ernesto Geisel. “Levei um empurrão do segurança mas não perdi a fotografia”.
A exposição tem o apoio das secretarias de Cultura, Esporte e Lazer, Comunicação Social e da Fundação Cultural Egberto Costa.
Antônio Magalhães é pai dos também fotógrafos, Antônio Carlos Bastos Magalhães e Jorge Bastos Magalhãe

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