
No
cenário cordelista, os homens ainda são maioria, contudo, as mulheres
estão abrindo caminhos para também disseminarem seus escritos
literários. Nos últimos anos, a Flifs têm contado com a presença de
mulheres cordelistas, que encontram no evento, a oportunidade de saírem
do anonimato e contarem suas histórias.

Izabel
Nascimento que também esteve presente na Flifs, nasceu em Sergipe, e
começou a escrever cedo, influenciada pelos pais que também são
cordelistas. Atualmente é presidente da Academia Sergipana de Cordel e
conta que por causa da vivência familiar, só passou a perceber as
dificuldades de ser mulher e escrever cordéis, quando começou a expor
seus livros. “É necessário fortalecer os movimentos coletivos de
mulheres, tanto na escrita quanto em outros âmbitos para que a gente
entenda que nós não queremos escrever para ser mais do que os homens,
nós queremos escrever para ter os mesmos espaços, os mesmos direitos e a
mesma voz”, ressaltou.
Este
ano a Praça do Cordel da Flifs reuniu 13 cordelistas, 3 repentistas, 1
xilógrafo, 1 editora de literatura de cordel, 1 crítico de literatura de
cordel e 1 violeiro.
A Feira do Livro é realizada pela Uefs em parceria com a Prefeitura de
Feira de Santana, o Sesc, Governo do Estado e Arquidiocese de Feira de
Santana.

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