segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Número de incêndios florestais no mundo em 2019 é um recorde?

Enquanto os países da América do Sul se reúnem na Colômbia para discutir os incêndios na área de Amazônia, outras partes do mundo também estão em chamas.
Áreas de floresta na Rússia, na Ásia e na África estão queimando.
A dimensão dos incêndios provocou indignação em todo o mundo.
Mas a escala das queimadas que ocorrem atualmente é inédita ou já houve anos com mais incêndios?
Por meio de dados de satélite, a Reality Check Team, equipe de checagem da BBC, analisou o que ocorreu em quatro áreas: Brasil, Sibéria, Indonésia e África Central.

A conclusão é que, embora os incêndios deste ano tenham causado danos significativos ao meio ambiente, eles já foram piores no passado.

Amazônia em chamas

Cerca de 60% da Floresta Amazônica estão no Brasil.
O número de incêndios entre janeiro e agosto de 2019 é o dobro do mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Um número recorde de incêndios em todo o Brasil foi relatado inicialmente. No entanto, isso não refletia todos os dados históricos disponíveis.
"A Sibéria, um dos lugares mais frios do mundo, está em chamas. A Amazônia, um dos lugares mais úmidos do mundo, está em chamas. Precisamos agir rapidamente. "
Greenpeace
Embora seja o número mais alto de incêndios em quase uma década (considerando os dados de 2019 até 27 de agosto), ele é menor do que na maioria dos anos no período que vai de 2002 a 2010.
O comportamento é semelhante em outras áreas do país que não fazem parte da Amazônia

Número de incêndios no Brasil

(De 1/1 a 27/8 a cada ano)



Ao analisar as informações a partir de imagens de satélite das áreas de florestas queimadas na região amazônica do Brasil a cada ano, também é possível notar níveis muito altos no início dos anos 2000.
Para 2019, os dados disponíveis vão até o fim de agosto e a área total queimada nesses oito primeiros meses do ano é de 45 mil km2. Isso já supera toda a área queimada em 2018, mas parece improvável que vá atingir os picos registrados na década anterior. Click aqui e continue lendo no BBC News Brasil.

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