“Será um aumento de 60 a 100% é uma adaptação local no próprio Hospital
de Campanha. Não gosto de fazer previsões, mas daqui a pouco estaremos
com nosso pessoal da procuradoria porque estamos fazendo um aditivo para
que sejam implantados estes novos leitos. No entanto é indispensável
que o novo Clériston Andrade tenha os novos leitos de UTI”, declarou.
Conforme explicou a médica infectologista Melissa Falcão, a prefeitura
contava em sua programação de enfrentamento ao novo coronavírus
(covid-19) com os 40 leitos de UTIs do novo Hospital Clériston Andrade, e diante do adiamento da inauguração, ao mesmo tempo em que o município entra no pico da pandemia, se faz necessária esse aumento de leitos no Hospital de Campanha.
“O que temos neste momento é uma redução de vagas nos leitos de terapias
intensivas, mas para os internamentos clínicos temos vagas disponíveis.
O hospital de campanha está com uma média de 50 a 56% de internamentos
de clínicos e com vagas para internas, e a terapia intensiva cheia.
Muitas vezes os pacientes já procuram as unidades de saúde quando já
está com a falta de ar instalada e, nestes casos, precisa ir diretamente
para a UTI. Por isso, peço a vocês que estejam com suspeita de
coronavírus que aos primeiros sinais de dificuldade de respirar, mesmo
que leve, procurem uma unidade de saúde. Neste pico de pandemia é uma
pena que não podemos contar com os leitos de UTIs do Hospital Clériston
II. Contamos com esses leitos desde o início da nossa programação e
esperávamos que esses leitos já estivessem disponíveis neste momento
crítico. A falta destes leitos fez com que a oferta de leitos UTIs na
cidade se esgotassem, tanto na rede pública quanto na privada”, disse. (Acorda Cidade)
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