Abre e fecha
Esse
negócio de abrir o comércio num dia e fechar no outro, indo pra frente e pra
trás como coro de minhoca, já está cansativo e não resolveu nada até agora. Não
é o comércio que faz aumentar os internamentos por causa do vírus chinês. Abriu
uma semana e na semana seguinte já estava pipocando de casos de internamento?
Como assim? O vírus não se manifesta em uma semana. São necessárias duas
semanas para aparecerem os sintomas. Não por acaso a quarentena preconizada é
de 14 dias. Se alguém vier com essa cantilena pra minha mulher, certamente ela
dirá: Vá procurar sua rodilha onde você quebrou seu pote! E é isso mesmo.
Qualquer sinal de que a epidemia recrudesceu, aparece logo um imbecil pra dizer
que foi porque abriram o comércio. Então vamos lá: Não está havendo liquidações
no comércio, então, sem aglomeração; Mesmo grandes lojas ou shoppings, estão
tomando todas as precauções, recomendadas, então, risco mínimo de contaminação;
As lojas estão abrindo em regime de escalonamento, abrindo um segmento hoje,
outro amanhã, e assim sucessivamente. Então, menos gente nas ruas. Mas não se
pode dizer o mesmo de bares que abrem de forma clandestina, principalmente nos
bairros, gente promovendo e frequentando festas, gente se apertando nos poucos
transportes circulando, gente circulando sem equipamentos de proteção
individual. E tudo isso sem contar com a grande quantidade de ignorantes que
não acredita que o vírus existe e que é perigoso, pelo simples fato de que não
podem vê-lo. Procure prefeito, porque não é no comércio que estão os inimigos
da saúde pública. Por exemplo: Eu tive informações de que indústrias estão com
muitos casos de operários infectados e não estão notificando. Pode estar na
indústria, e não no comércio, um dos grandes focos de contaminação.
Abre ou não abre
O Hospital Clériston2,
prometido há mais de 6 anos pelo governador Rui Costa, entrou na fase do
abre-não-abre. Toda semana se anuncia
uma data para a inauguração e ela não acontece. E lá se foram dois meses. E o
povo, coitado, de bico aberto como passarinho pedindo água, espera ansiosamente
(e até morre de ansiedade) esperando por esse milagre da multiplicação dos
leitos de UTI na cidade. Enquanto isso os políticos brincam de esconde-esconde
com os medicamentos que poderiam estar salvando vidas. Tudo em nome da
política. Tentam jogar uns nos outros a culpa pelo descontrole da pandemia, pensando
em angariar votos para as eleições de novembro. Mas, deixa estar. Nesse jogo de
abrir ou não abrir, quando abrirem as urnas em novembro poderão se surpreender
com a grande quantidade de eleitores que se esconderam deles.
As ‘Martinhas” da Bahia
Essa
nota não tem a ver com a pandemia, mas ilustra o baixo nível do jornalismo de
hoje em dia no Brasil. Morreu Marta Rocha, e a grande maioria dos meios de
comunicação publicou que ela foi a primeira Miss Brasil. Alexandre Garcia
chamou a atenção de que não foi ela, e sim uma moça gaúcha. Eu fui pesquisar e
descobri mais coisas. Yolanda Pereira, natural de Pelotas (RS), foi a primeira
brasileira a conquistar o título de Miss Universo, em 1930, embora este título
não seja reconhecido oficialmente pela Miss Universe Organization. A história
do título vem da década de 20, quando existia um concurso internacional de
beleza nos EUA chamado International Pageant Pulchritude, que concedia o
título de “Miss Universo” à vencedora. A edição de 1930 foi realizada
paralelamente no Brasil, criada por brasileiros, ao mesmo tempo da edição
norte-americana. Ela foi motivada por uma revolta de brasileiros com a
não-classificação de Olga Bergamini, a brasileira participante do concurso de
1929, o que os levou a criar seu próprio evento. Este concurso, assim como o americano,
porém, não faz parte das estatísticas, não é oficializado pelo Miss Universe
Organization, nem tem qualquer relação com ele. Oficialmente o Brasil possui
apenas duas Misses Universo: Ieda Maria Vargas, em 1963, e Marta Vasconcelos,
em 1968. Marta Rocha ficou em segundo lugar, no concurso Mis Universo de 1954,
perdendo para a americana Miriam Stevenson, segundo a lenda, por ter duas
polegadas a mais nos quadris, além da medida preconizada pelo regulamento do
concurso. Há muito mais informações sobre Marta Rocha, mas, a imprensa
Brasileira, que resolveu, junto com “professores” reescrever a nossa história à
sua imagem e semelhança (que horror), não irá dizer nada. A vitória de Marta
Vasconcelos, em 1968, lavou a alma da torcida brasileira, e gerou até uma
marchinha carnavalesca, Martinha da Bahia, de Renato Mendonça e Jairo Simões,
sucesso em 1969 (veja vídeo). (Com informações da Wikipedia)
P.S. De um modo geral eu sou contra concursos de beleza,
porque entendo que não se pode determinar padrões para a beleza de ninguém, já
que há que se considerar etnias, culturas, e mais uma infinidade de fatores
para apontar o que é ou não a beleza humana, sejam homens, mulheres ou
crianças. E a sabedoria popular preconiza: Quem o feio ama, bonito lhe parece.
Dra. Raíssa Soares
Voltando
à Pandemia (ou pandemônio, como queiram), essa médica agitou as mídias sociais
na semana passada. E mexeu até comigo. É que eu recebi a informação de um
amigo, dando conta que essa médica tinha sido demitida pelo governador Rui
Costa, porque ela fez um apelo ao presidente Bolsonaro, por Cloroquina, para
aplicar em pacientes de Porto Seguro e Região, que estão morrendo às pencas por
falta do medicamento. Recebi a informação, e como ele não costuma repassar fake
News, não chequei a informação, e eu publiquei. Logo depois, veio a informação
de que ela havia dito que pediu demissão por questões pessoais. Fiz então, o
que é dever de todo bom jornalista, um “mea culpa”, restabelecendo o que eu
achava que era a verdade. Alguns dias depois assisti a um vídeo em que ela
concedia uma entrevista a Leda Nagle, dizendo que ela havia dito aquilo pra
amenizar os ânimos enquanto o medicamento prometido pelo presidente não
chegava, mas que ela fora demitida mesmo. Mas demitida pela Prefeitura, pra
quem ela prestava serviço. Afirmou também que pediu reiteradas vezes ao governo
do Estado que lhe enviasse o medicamento e sempre lhe diziam que estava em
falta. Como na minha nota eu errei apenas quando disse que ela fora demitida
pelo governo do Estado, eu insinuei que o governador Rui Costa estaria agindo
como “genocida”, eu dirigi minhas desculpas aos meus leitores e seguidores, e,
também a ele. Mas agora, ciente de todos os fatos, eu reafirmo: Governador, o
senhor agiu sim, como genocida.
Confira a entrevista da Dra. Raíssa Soares
Bolsonaro está com Covid. E daí?
O
presidente apresentou sintomas, fez o exame e está com Convid-19. E daí? Como
ele mesmo disse, pelo seu histórico de atleta, o vírus vai causar, quando
muito, “uma gripezinha”. Lamento informar aos urubus da esquerda, a imprensa
funerária, e aos inimigos da democracia e da honestidade em geral, que na
segunda-feira ele estará firme e forte no batente. Talvez antes. Sorry, periferia!
Números da Pandemia
Levantamento
feito junto aos cartórios de todo Brasil, num magistral trabalho de um amigo e
colaborador do jornalista Alexandre Garcia, o Brasil teve, em 2019, até o mês
de junho, 13.294 mortes. Este ano, no mesmo período, com pandemia e tudo, teve
12.559 mortos. Ou seja, 835 mortos a menos que no ano passado. A conclusão
óbvia é que, como eu já cansei de repetir aqui, é de que o vírus chinês
contagia numa rapidez incrível, mas seu índice de fatalidade é baixo. Basta
olhar e comparar os números de contaminados até agora com o número de
recuperados. E o número de mortos teria sido bem menor, se a ignorância e
estupidez humanas, principalmente dos governantes genocidas, não fosse tão
grande a ponto de não implementar o tratamento sugerido desde o início da
pandemia, pelo presidente Bolsonaro, baseado em sua experiência como capitão do
Exército, servindo nas mais diversas regiões do Brasil, convivendo com todo
tipo de doenças e endemias.
Dica musical
A minha dica musical nesses
tempos de Pandemia é esse samba de Marquinho Lessa.
Philosopher
O
pior cego é o que não quer enxergar (dito popular)
*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*
Por hoje é só que agora eu vou ali comprar
Ivermectina, Azitromicina e Hidroxicloroquina, porque seguro morreu de velho e
desconfiado ainda está vivo.
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