terça-feira, 7 de julho de 2020

Sempre Livre espacial da Pandemia


Abre e fecha
         Esse negócio de abrir o comércio num dia e fechar no outro, indo pra frente e pra trás como coro de minhoca, já está cansativo e não resolveu nada até agora. Não é o comércio que faz aumentar os internamentos por causa do vírus chinês. Abriu uma semana e na semana seguinte já estava pipocando de casos de internamento? Como assim? O vírus não se manifesta em uma semana. São necessárias duas semanas para aparecerem os sintomas. Não por acaso a quarentena preconizada é de 14 dias. Se alguém vier com essa cantilena pra minha mulher, certamente ela dirá: Vá procurar sua rodilha onde você quebrou seu pote! E é isso mesmo. Qualquer sinal de que a epidemia recrudesceu, aparece logo um imbecil pra dizer que foi porque abriram o comércio. Então vamos lá: Não está havendo liquidações no comércio, então, sem aglomeração; Mesmo grandes lojas ou shoppings, estão tomando todas as precauções, recomendadas, então, risco mínimo de contaminação; As lojas estão abrindo em regime de escalonamento, abrindo um segmento hoje, outro amanhã, e assim sucessivamente. Então, menos gente nas ruas. Mas não se pode dizer o mesmo de bares que abrem de forma clandestina, principalmente nos bairros, gente promovendo e frequentando festas, gente se apertando nos poucos transportes circulando, gente circulando sem equipamentos de proteção individual. E tudo isso sem contar com a grande quantidade de ignorantes que não acredita que o vírus existe e que é perigoso, pelo simples fato de que não podem vê-lo. Procure prefeito, porque não é no comércio que estão os inimigos da saúde pública. Por exemplo: Eu tive informações de que indústrias estão com muitos casos de operários infectados e não estão notificando. Pode estar na indústria, e não no comércio, um dos grandes focos de contaminação. 


Abre ou não abre
          O Hospital Clériston2, prometido há mais de 6 anos pelo governador Rui Costa, entrou na fase do abre-não-abre.  Toda semana se anuncia uma data para a inauguração e ela não acontece. E lá se foram dois meses. E o povo, coitado, de bico aberto como passarinho pedindo água, espera ansiosamente (e até morre de ansiedade) esperando por esse milagre da multiplicação dos leitos de UTI na cidade. Enquanto isso os políticos brincam de esconde-esconde com os medicamentos que poderiam estar salvando vidas. Tudo em nome da política. Tentam jogar uns nos outros a culpa pelo descontrole da pandemia, pensando em angariar votos para as eleições de novembro. Mas, deixa estar. Nesse jogo de abrir ou não abrir, quando abrirem as urnas em novembro poderão se surpreender com a grande quantidade de eleitores que se esconderam deles.

As ‘Martinhas” da Bahia

Essa nota não tem a ver com a pandemia, mas ilustra o baixo nível do jornalismo de hoje em dia no Brasil. Morreu Marta Rocha, e a grande maioria dos meios de comunicação publicou que ela foi a primeira Miss Brasil. Alexandre Garcia chamou a atenção de que não foi ela, e sim uma moça gaúcha. Eu fui pesquisar e descobri mais coisas. Yolanda Pereira, natural de Pelotas (RS), foi a primeira brasileira a conquistar o título de Miss Universo, em 1930, embora este título não seja reconhecido oficialmente pela Miss Universe Organization. A história do título vem da década de 20, quando existia um concurso internacional de beleza nos EUA chamado International Pageant Pulchritude, que concedia o título de “Miss Universo” à vencedora. A edição de 1930 foi realizada paralelamente no Brasil, criada por brasileiros, ao mesmo tempo da edição norte-americana. Ela foi motivada por uma revolta de brasileiros com a não-classificação de Olga Bergamini, a brasileira participante do concurso de 1929, o que os levou a criar seu próprio evento. Este concurso, assim como o americano, porém, não faz parte das estatísticas, não é oficializado pelo Miss Universe Organization, nem tem qualquer relação com ele. Oficialmente o Brasil possui apenas duas Misses Universo: Ieda Maria Vargas, em 1963, e Marta Vasconcelos, em 1968. Marta Rocha ficou em segundo lugar, no concurso Mis Universo de 1954, perdendo para a americana Miriam Stevenson, segundo a lenda, por ter duas polegadas a mais nos quadris, além da medida preconizada pelo regulamento do concurso. Há muito mais informações sobre Marta Rocha, mas, a imprensa Brasileira, que resolveu, junto com “professores” reescrever a nossa história à sua imagem e semelhança (que horror), não irá dizer nada. A vitória de Marta Vasconcelos, em 1968, lavou a alma da torcida brasileira, e gerou até uma marchinha carnavalesca, Martinha da Bahia, de Renato Mendonça e Jairo Simões, sucesso em 1969 (veja vídeo). (Com informações da Wikipedia)

P.S. De um modo geral eu sou contra concursos de beleza, porque entendo que não se pode determinar padrões para a beleza de ninguém, já que há que se considerar etnias, culturas, e mais uma infinidade de fatores para apontar o que é ou não a beleza humana, sejam homens, mulheres ou crianças. E a sabedoria popular preconiza: Quem o feio ama, bonito lhe parece.

Dra. Raíssa Soares
         Voltando à Pandemia (ou pandemônio, como queiram), essa médica agitou as mídias sociais na semana passada. E mexeu até comigo. É que eu recebi a informação de um amigo, dando conta que essa médica tinha sido demitida pelo governador Rui Costa, porque ela fez um apelo ao presidente Bolsonaro, por Cloroquina, para aplicar em pacientes de Porto Seguro e Região, que estão morrendo às pencas por falta do medicamento. Recebi a informação, e como ele não costuma repassar fake News, não chequei a informação, e eu publiquei. Logo depois, veio a informação de que ela havia dito que pediu demissão por questões pessoais. Fiz então, o que é dever de todo bom jornalista, um “mea culpa”, restabelecendo o que eu achava que era a verdade. Alguns dias depois assisti a um vídeo em que ela concedia uma entrevista a Leda Nagle, dizendo que ela havia dito aquilo pra amenizar os ânimos enquanto o medicamento prometido pelo presidente não chegava, mas que ela fora demitida mesmo. Mas demitida pela Prefeitura, pra quem ela prestava serviço. Afirmou também que pediu reiteradas vezes ao governo do Estado que lhe enviasse o medicamento e sempre lhe diziam que estava em falta. Como na minha nota eu errei apenas quando disse que ela fora demitida pelo governo do Estado, eu insinuei que o governador Rui Costa estaria agindo como “genocida”, eu dirigi minhas desculpas aos meus leitores e seguidores, e, também a ele. Mas agora, ciente de todos os fatos, eu reafirmo: Governador, o senhor agiu sim, como genocida.

Confira a entrevista da Dra. Raíssa Soares   


Bolsonaro está com Covid. E daí?
         O presidente apresentou sintomas, fez o exame e está com Convid-19. E daí? Como ele mesmo disse, pelo seu histórico de atleta, o vírus vai causar, quando muito, “uma gripezinha”. Lamento informar aos urubus da esquerda, a imprensa funerária, e aos inimigos da democracia e da honestidade em geral, que na segunda-feira ele estará firme e forte no batente. Talvez antes. Sorry, periferia!

Números da Pandemia
         Levantamento feito junto aos cartórios de todo Brasil, num magistral trabalho de um amigo e colaborador do jornalista Alexandre Garcia, o Brasil teve, em 2019, até o mês de junho, 13.294 mortes. Este ano, no mesmo período, com pandemia e tudo, teve 12.559 mortos. Ou seja, 835 mortos a menos que no ano passado. A conclusão óbvia é que, como eu já cansei de repetir aqui, é de que o vírus chinês contagia numa rapidez incrível, mas seu índice de fatalidade é baixo. Basta olhar e comparar os números de contaminados até agora com o número de recuperados. E o número de mortos teria sido bem menor, se a ignorância e estupidez humanas, principalmente dos governantes genocidas, não fosse tão grande a ponto de não implementar o tratamento sugerido desde o início da pandemia, pelo presidente Bolsonaro, baseado em sua experiência como capitão do Exército, servindo nas mais diversas regiões do Brasil, convivendo com todo tipo de doenças e endemias.

Dica musical
A minha dica musical nesses tempos de Pandemia é esse samba de Marquinho Lessa.  
     
Philosopher
O pior cego é o que não quer enxergar (dito popular)
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Por hoje é só que agora eu vou ali comprar Ivermectina, Azitromicina e Hidroxicloroquina, porque seguro morreu de velho e desconfiado ainda está vivo.

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