terça-feira, 8 de dezembro de 2020

O fracasso no combate ao crime organizado

As ações de criminosos, organizados em bandos fortemente armados, cercando e dominando cidades, como a rica Criciúma (SC), para realizar assaltos é um atestado cabal e absoluto de fracasso dos governos –  todos os governos –, no combate à criminalidade organizada.

O Brasil está ficando sitiado pelo crime. Os criminosos tiveram sua vida facilitada pela leniência, corrupção judicial, vitimização dos criminosos e progressão de pena, que mostram que a resposta da lei está aquém da necessidade.

Apenas Sergio Moro, quando estava no Ministério da Justiça,  começou a enfrentar a criminalidade organizada, aprovando uma lei para confiscar bens, fazendo um banco de DNA, com a finalidade de facilitar a identificação de criminosos, e mudando chefes de facções de prisões, para quebrar a cadeia de comando.

Não durou muito, como sabemos, e o governo que restou não mostra  nenhum plano nacional de combate ao crime organizado, limitando-se à ação e reação.

Para um fracasso, é o bastante; para o que o Brasil precisa, é um fracasso.

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