Certo dia, quando
passava férias com os tios, que moravam em um condomínio, o tio o viu reunido
com alguns amigos na porta de um dos prédios. O tio se aproximou e perguntou o
que estava acontecendo. Ficou sabendo que naquele prédio morava uma moça no
terceiro andar que não sabia namorar calada. A turma estava ali reunida
aguardando o “show” começar. E realmente o “show” começou e cada um dos rapazes
começou a correr para um ponto escuro do condomínio.
Tadeu certa feita
botou um bar. Rogério costumava frequentar com os amigos. Certo dia, estava um
paradeiro no bar e ele combinou com o irmão de pregar uma peça nos amigos.
Pegou um sonrisal e colocou na boca, quando começou a espumar ele se jogou no
chão e o irmão começou a gritar, acudam, meu irmão está tendo um ataque! Foi um
alvoroço! Todo mundo correndo pra socorrer, o bar que estava vazio, encheu, e
no auge da confusão ele levantou-se, cuspiu o sonrisal e começou a gargalhar. Só
não apanhou porque todos gostam dele.
Rogério era tão
“encapetado” quando era criança que vivia correndo em cima dos muros da
vizinhança. Certo dia, ele achou de correr em um muro de uma pocilga. Naquela
brincadeira acabou caindo dentro da pocilga se ralando todo. Quando chegou em
casa chorando, ao ver a cena, a mãe lavou a sujeira e depois jogou um frasco de
mertiolate nos ferimentos, sem dó nem piedade. Acredita-se, que por causa dessa
“perversidade”, é que nenhuma ferida infeccionou. Nesses casos o remédio é o
melhor castigo.
Nessa linha de
pregar peças nos amigos, ele quis aprontar uma com o próprio irmão. Os dois
dormiam no local de trabalho. Rogério à noite chegou mais cedo. Tadeu ainda
estava na rua. Rogério então pegou um pote de ketchup e lambuzou o peito e uma
faca. Deitou-se no chão, em frente a porta, com a faca em cima do peito. Só que
ele se esqueceu que tinha um amigo, quase irmão, que também dormia no local e
foi quem primeiro chegou. Ao ver Rogério “ensanguentado” se desesperou e saiu
gritando pela rua, pedindo socorro. Quando Rogério percebeu, levantou e saiu
dando risada. E assim quem quase morria de verdade foi o seu amigo. Tadeu
quando chegou e viu o que estava acontecendo ficou tão furioso, que Rogério,
com medo, pegou um colchonete, colocou embaixo do braço e foi dormir na casa
dos pais.
Um comentário:
Pura verdade
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