segunda-feira, 12 de novembro de 2012



Quem faz a diferença?

No último Censo feito pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, verificou-se que entre o anos de 2000 a 2010 mais de 20 milhões de comedores de feijão vieram para essa terrinha abençoada através do parto normal ou cesariana e se espalharam por esse imenso território ocupando áreas urbanas, metrópoles, marquises e lixões perfazendo um número que já ultrapassa aos 190 milhões de brasileiros cheios de religiosidade.

Analisando os dois principais grupos religiosos do Brasil pelos dados dos órgãos de estatística do nosso país veremos algo muito interessante.
O IBGE, detectou que no ano de 2000, 73,8% dos brasileiros eram da religião católica. A maioria esmagadora. Contrastando com essa pesquisa o mesmo IBGE, verificou que também a população evangélica brasileira cresceu quase sete vezes, passando de 2,6% para 15,4%. Um número bastante expressivo.

Não vamos incluir nessas estatísticas os espíritas, pois o espiritismo não é uma religião embora muita gente pense assim. Para o espiritismo ser considerado uma religião ele teria que ser uma instituição com clero organizado, seguir certos rituais e teologia específica. Essa é a explicação de alguns dicionários e o espiritismo não se enquadra em nada disso.

 O espiritismo não é uma instituição e sim uma doutrina espírita com uma filosofia de vida disseminada pelos espíritos mesmo assim, numa pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 2007, aponta que 3% da população brasileira se considera espírita. 

Se colocarmos esses 3% dos espíritas próximo aos 73,8% dos católicos ou dos 15,4% dos evangélicos veremos apenas um grão de areia no deserto tentando fazer a diferença.

Eis aqui a diferença:
Os espíritas são a minoria (3%) mas, na população mais esclarecida, ou seja, entre as pessoas de nível superior, em todo o Brasil, os espíritas são maioria.
1/3 de toda assistência social do Brasil é bancada pelos espíritas. 
Os outros 2/3 são bancados pelo governo.
Conforme Dra. Anete Guimarães afirma em suas palestras, todas as religiões fazem um trabalho de assistência social muito importante mas nas pesquisas realizadas em todo Brasil, os números foram tão pequenos que quase não apareceram nas estatísticas. Isso pode ser confirmado nos dados do IBGE e Datafolha.

Muitos grupos religiosos também fazem assistência social ajudando na distribuição de Bolsa Família (dinheiro do governo), Recuperando de drogados (dinheiro de governo), fazendo assistência a idosos (dinheiro de governo ou aposentadorias dos mesmos) etc.
Se os espíritas, mesmo sendo minoria (3%), fazem essa diferença, imagine se eles fossem 73,8% ou 15,4% da população brasileira, Pensou?
Esse é o grão de areia que faz a diferença!

Conrado Dantas

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