domingo, 5 de julho de 2020

A dramática situação de Feira na Covid-19

Com a saturação do sistema de saúde alguns aspectos ficam claros. O primeiro é  que o fechamento do comércio  mesmo que parcial, achatou a curva. É só observar que em Maio tivemos 500 casos enquanto em Junho chegamos a 3500. Isso não pode ser justificado apenas pelo aumento da testagem privada. Outra forma de percerber isso é a rápida ocupação do Hospital de Campanha da PMFS e do HGCA. Ou de conhecidos que começam a aparecer nos relatos de internamento.
O segundo aspecto é que subdimensionamos a pandemia e não nos preparamos o  suficiente, assim, não temos leitos em números adequados ao atendimento da pandemia. O retardo da inauguração do HGCA é uma pancada na segurança do feirense que está angustiado com o problema. Esperamos que seja ainda essa semana como prometeu o Secretário de Saúde,  do Estado.

A rede privada, por sua vez, está lotada e tem dificuldades para  otimizar o atendimento, gerando  mais leitos para atender a demanda. 
Pouco importa, agora, o que A e B não fizeram. O que a Sociedade quer é respostas do prefeito, do Secretário de Saúde do Estado, da Secretária de Saúde, da Coordenação do Comitê Gestor da Covid-19,  e saber quais medidas serão tomadas de forma emergencial, além do fechamento do comércio, novamente. Leitos que já estão sendo fechados em Salvador, na Fonte Nova e no Wet n Wild, não poderiam servir de suporte a nossa região?  
Precisamos de informação e dos dados de leitos privados e públicos diariamente, para que a população entenda o que está acontecendo e compactue com  as duras medidas que serão  tomadas. 
É hora de transparência, trabalho conjunto e medidas emergenciais.
Não queremos ser estatísticas, queremos ser histórias bem sucedidas. 

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