As
pessoas perceberam que esse tal de Lockdown só serve mesmo pra botar nome em
filho de pobre. É um tal de “Loquedal fica quieto”; “Quarentena vai ver porque
Pandemia tá chorando”; “Cloroquina”, sai logo desse banho”! E por aí vai. Os
governantes que ainda apostam no confinamento para enfraquecer adversários
políticos, quebram a cara. O povo não está nem aí pra eles. Eu sou aposentado e
não tenho que sair para trabalhar (se tivesse, sairia, porque é melhor morrer
na luta diária do que de fome encolhido de medo em casa). Essa semana tive que ir fazer uns exames de
rotina e saí de casa. Fiquei feliz em ver tanta gente na rua, o que demonstra a
coragem desse povo. No consultório médico constatei a responsabilidade e o
comprometimento de todos. Na sala de espera máscaras, luvas, álcool em gel, e
intervalo entre um assento e outro, mantendo o distanciamento. Os agendamentos
de consultas foram bem intercalados para evitar a aglomeração. Tudo perfeito.
Na sala do médico o cuidado não era menor. No trajeto entre minha casa e a
clínica, muita gente circulando, a pé, de bicicletas, motos e carros. Mas tive
a impressão de que as pessoas estavam mais calmas. Porque não vi aquela
confusão e pressa de todos nas ruas, motoristas ou pedestres, todos pareciam
não ter pressa em chegar. Nunca os versos de Almir Sater e Renato Teixeira
fizeram tanto sentido pra mim: “Ando devagar porque já tive pressa, e levo esse
sorriso porque já chorei demais”. É. Vamos aprender, e por em prática muita
coisa, depois que passar esse pandemônio.
Futebol
Não dá
pra expressar com palavras a minha felicidade em perceber que até mesmo o
futebol não será mais o mesmo depois do Pandemônio. Assisti ao jogo do Flamengo
contra o Boavista, na FlaTV, e eu era um dos mais de 2 milhões de espectadores
pelo You Tube, e tantos milhões mais em outras plataformas. Nada de
exclusividade de emissoras nos impondo narradores e comentarista torcedores e
bairristas, e a liberdade de assistir ao jogo em qualquer plataforma pela
internet. A FlaTV é gratuita, mas eu assino de bom grado, por valores justos,
canais que transmitem não apenas torneios de futebol, mas eventos,
documentários, filmes, ou qualquer outra coisa que me interesse. E o que é
melhor. Assisto quando e onde quiser, porque mesmo que eu perca o horário, fica
gravado e à minha disposição para quando eu quiser ou puder assistir. E não tem
coisa pior do que a gente querer assistir, por exemplo, um jogo do seu clube do
coração, e ter que assistir qualquer outra droga por um canal que tem os tais
direitos de exclusividade. Não é por pagar, repito, mas pagar pelo que eu quero
assistir e por preços justos, sem submeter-me aos capricho das emissoras
exclusivistas. Mas, isso está acabando, e vai acabar de vez. Agora os
dirigentes dos clubes descobriram os caminhos da rentabilidade e liberdade
através da internet.
Tipos de máscaras
Circulando
esta semana pela cidade pude notar que meu amigo Dr. César Oliveira, tem toda
razão. Existem diversos tipos de máscaras. Tem pra queixo, pescoço, testa e,
pasmem, até pra nuca. Me fez lembrar um
caso ocorrido com outro médico, também, meu amigo, que ia saindo do centro
cirúrgico quando foi abordado pela mãe do motoqueiro acidentado, que ele havia
acabado de “costurar e emendar”. Ela queria saber se o filho estava bem. Entre
irritado e irônico, ele respondeu: “O cotovelo dele está joinha, mas a cabeça
tá uma merda”!
Refletindo sobre a pandemia
O
pronunciamento feito esta semana pelo presidente do STF, Dias Toffoli, foi de
um cinismo revoltante. Ele simplesmente colocou o STF como o grande condutor do
Brasil durante estes meses da pandemia, quando, na verdade, todo mundo viu, e
está vendo, os desmandos que ele e seus comparsas estão cometendo. Interferem a
todo momento nos poderes Legislativo e Judiciário, agindo como ditadores, e
assumindo prerrogativas que não são do STF, usurpando poderes que não lhes
foram conferidos pelo voto do povo, ao qual eles devem servir, e não promover
desserviços. Mas, a batata tá cozinhando, e eu ainda vou ver estes inimigos da
democracia chorando lágrimas de sangue. Deus fará a justiça que eles nunca
fizeram.
Dica musical
A minha dica musical desta
semana é “O Caderno”, com Toquinho. Só quem tem uma filha, entenderá essa
canção. A analogia que ela faz entre o caderno de um menina e o pai dela, pois
este último é aquele que será seu melhor amigo desde os primeiros “rabiscos”
até o “bê - a - ba”. Aquele que será amigo e a ajudará a resolver seus
problemas. Aquele que enxugará as lágrimas, dará abrigo, e ajudará resolver os
problemas quando surgirem os primeiros traços da mulher. E quando a vida se
abrir num feroz carrossel, ele saberá cumprir o seu papel de pai, protegendo,
aconselhando, defendendo. E mesmo que ela rasgue, fira seu peito, com atitudes
ou palavras, como é tão próprio dos adolescentes, saberá assimilar os golpes e
perdoar, porque, tão certo quanto a vida segue em frente, ela vai precisar
daquele ombro para chorar e desabafar. Muito mais se poderia dizer sobre o que
é criar uma filha, mas a música diz bem.
Acompanhe no vídeo abaixo.
Philosopher
“Tempo difíceis, criam homens fortes;
Homens fortes, criam tempos fáceis; Tempos fáceis, criam homens fracos; Homens
fracos, criam tempos difíceis”. (anônimo)
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Por hoje é só que agora eu vou ali cozinhar
algumas batatas
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