O governo federal instituiu um grupo de
trabalho interministerial para coordenar a aquisição e a distribuição de
vacinas “com qualidade, eficácia e segurança comprovadas” contra o novo
coronavírus. A resolução do comitê de crise da Presidência da República
foi publicada hoje (10) no Diário Oficial da União.



Sob coordenação do Ministério da Saúde, o
grupo deverá colaborar no planejamento da estratégia nacional de
imunização voluntária contra a covid-19 e terá duração de até noventa
dias, podendo ser prorrogado por igual período.
Dezenove pessoas farão parte do grupo: três
da Casa Civil; um do Ministério da Defesa; três do Ministério das
Relações Exteriores; um do Ministério da Economia; quatro do Ministério
da Saúde; um do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; um da
Controladoria-Geral da União; um do Ministério da Mulher, da Família e
dos Direitos Humanos; um da Subchefia para Assuntos Jurídicos da
Secretaria-Geral da Presidência; dois da Secretaria de Governo; e um da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Atualmente, quatro estudos de vacinas contra
o novo coronavírus estão sendo realizados no Brasil. Em junho, a Anvisa
autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, do Reino Unido; no dia 3 de julho, o da vacina desenvolvida pela Sinovac Biotech, da China, em parceria com o Instituto Butantan; no dia 21 de julho, o das vacinas desenvolvidas pela BioNTech, da Alemanha, e Wyeth/Pfizer, dos Estados Unidos; e no mês passado, o da vacina da Jansen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson.
Nesta semana, entretanto, a AstraZeneca suspendeu os testes globais de sua candidata a vacina após um dos voluntários, no Reino Unidos, apresentar sintomas adversos. Essa vacina é uma das principais apostas do governo brasileiro para a imunização contra a covid-19 no país. (Agência Brasil)
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