quinta-feira, 23 de junho de 2022

*Philosopher*


“Realidade não se baseia em quantidade, mas em qualidade”. (Platão)

         A bem da verdade, essa não é uma frase de Platão, mas é uma conclusão lógica que se chega quando se lê “O mito da caverna”, um capítulo da obra do filósofo grego, intitulada “A República”. A frase alude ao fato que homens presos em uma caverna desde a tenra infância, só conseguem ver o que lhes é permitido, e quando começam a tirar conclusões logicas, sempre vem os “homens da caverna” tentando convencê-los de que estão loucos e que devem ser reajustados à realidade, ou seja, à única realidade que lhes é oferecida.

         Tendo acesso apenas à uma única realidade que lhe é oferecida, acreditam que a vida só existe dentro daquela caverna e daquele mesmo modo. Quando dentro de algum deles surge uma centelha de percepção para uma nova realidade, logo surgem os homens da caverna para convencê-los do contrário e fazê-los se reajustarem à única realidade que sempre lhes foi imposta. Qualquer semelhança com os nossos antigos governantes não é coincidência. Não por acaso, Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), afirmava que “Televisão é uma “máquina de fazer doidos”. Se observarmos como era nossa vida e como ela se transformou após o advento da Internet e das redes sociais, perceberemos o quanto e por quanto tempo vivemos iludidos e escravizados por uma falsa realidade e perspectiva de vida e felicidade.

         Não importa o que os “homens da Caverna digam”, confiemos em nossos olhos, nossos sentidos e nossas mentes. Principalmente agora que descobrimos o gostinho de ter governantes que não roubam e nem deixam roubar, vertendo dinheiro dos nossos impostos, e investem em obras e serviços que tanto necessitamos.

 

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