Segundo o ministro, ele recebeu o pedido de demissão do secretário de vigilância em saúde, Wanderson Oliveira, mas não foi aceito por ele e nem pelo secretário-executivo da pasta, João Gabbardo.
Wanderson pediu demissão na manhã desta quarta após Mandetta avisar à
equipe da pasta que será demitido em breve. O secretário de vigilância
enviou uma carta aos funcionários de sua área afirmando que “a gestão de Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto”.
“Só Deus para entender o que querem fazer”, escreveu o secretário em sua carta.
Bolsonaro, na manhã desta quarta, disse que resolverá “a questão da Saúde” para que seja possível “tocar o barco”. No entanto, a expectativa no Ministério da Saúde é que Mandetta seja demitido do comando da pasta até o final desta semana.
“Entramos e sairemos juntos do ministério”, diz Mandetta ao lado de auxiliares
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta
quarta-feira (15) em coletiva de imprensa que, quando deixar a pasta,
sairá junto com o secretário de vigilância em saúde, Wanderson Oliveira,
e com o secretário executivo da pasta, João Gabbardo.
Na manhã desta quarta, Wanderson Oliveira chegou a entregar uma carta pedindo a sua demissão, entretanto, o chefe da pasta recusou o pedido de demissão e reafirmou o compromisso da equipe nos trabalhos na pandemia ao combate ao novo coronavírus.
“Estamos aqui eu, Wanderson e Gabbardo. Entramos juntos, estamos juntos e sairemos do ministério juntos”, declarou o ministro, no Palácio do Planalto. “Vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos do ministério da Saúde”.
Nos últimos dias, o ministro vem passando por um processo de fritura e avisou aliados que deve ser demitido no posto ainda esta semana. Ele não disse na coletiva, no entanto, quando seu desligamento ocorrerá de fato. (MBL NEWS)
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