Nas décadas de 1920 e 1930, o Brasil foi
castigado por duas grandes epidemias: a de varíola e a de peste
bubônica. Em Feira de Santana, na linha de frente contra essas duas
doenças, estava um jovem médico, formado com apenas 21 anos, chamado
Gastão Clóvis de Souza Guimarães. Mais conhecido simplesmente como
Gastão Guimarães, ele atendia de graça na Santa Casa de Misericórdia,
não apenas durante as epidemias, mas também ao longo de toda a sua
carreira. Pagava quem podia e quem queria, ele não cobrava nem
estipulava preços.
Além de médico humanitário, Gastão
Guimarães destacou-se também como poeta, escritor, jornalista e
educador, tendo lecionado várias disciplinas na antiga Escola Normal
Rural, da qual também foi diretor, e no Ginásio Santanópolis, onde, além
de ensinar, também promovia diversas atividades culturais e esportivas.
Sim, porque Gastão Guimarães também foi um grande desportista: atuou
como remador e goleiro em Salvador, e como treinador de basquete em
Feira de Santana, responsável por dois títulos de campeonatos
conquistados pela cidade.
A história de Gastão Guimarães está sendo contada em mais um vídeo exibido no Memorial da Feira,
portal mantido na internet pela Prefeitura, através da Secretaria de
Comunicação Social. O vídeo traz depoimentos do advogado e jornalista
Helder Alencar, neto de Gastão Guimarães, do médico Geraldo Leite, velho
amigo de Gastão, e de Gastão Guimarães Neto, outro descendente do
grande médico e educador feirense. Traz também um trecho do poema
“Subúrbios que sofrem”, de autoria de Gastão, declamado por sua filha
Olga Noêmia Guimarães.
O vídeo sobre Gastão Guimarães pode ser visto na seção Personalidades da Feira. O endereço do portal Memorial da Feira na internet é www.memorialdafeira.ba.gov.br. (Secom/PMFS)
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