
Aos poucos, os feirantes das barracas
e das galiotas vão ocupando a Marechal Deodoro, com o verde do alface-
belíssimo-, insinuando que a vida continua. Ainda não são os 300, de
Esparta, mas vão retomando o território que sempre foi seu. Os
compradores ainda são tímidos e um ou outro mantém a distância
recomendada. Poucos vendedores e clientes usam máscaras, em um dos
mais antigos comércios da cidade.
Somos uma cidade pobre, muito dependente do comércio informal e a
pandemia provoca uma devastação na renda, já mínima, das famílias.
Já há esfomeados em entidades religiosas, e os vendedores dos sinais estão de volta, mostrando que o isolamento tem diminuído e que a população está chegando ao limite do sacrifício. É possível que a injeção de renda federal, que chega em boa hora, cause algum impacto na economia e na situação dos mais carentes, assim como, a imensa rede de solidariedade que o vírus despertou, humanizando as relações apesar do afastamento do contato.
Nas ruas vejo a necessidade de mais campanhas, mais informação e apoio. A doença social, no entanto, é uma ameaça mais real que a outra. Ao menos, por enquanto, em que nossa escassez de testes mantém o número de casos limitados.
Até aqui, a população tem vencido
Já há esfomeados em entidades religiosas, e os vendedores dos sinais estão de volta, mostrando que o isolamento tem diminuído e que a população está chegando ao limite do sacrifício. É possível que a injeção de renda federal, que chega em boa hora, cause algum impacto na economia e na situação dos mais carentes, assim como, a imensa rede de solidariedade que o vírus despertou, humanizando as relações apesar do afastamento do contato.
Nas ruas vejo a necessidade de mais campanhas, mais informação e apoio. A doença social, no entanto, é uma ameaça mais real que a outra. Ao menos, por enquanto, em que nossa escassez de testes mantém o número de casos limitados.
Até aqui, a população tem vencido
Nenhum comentário:
Postar um comentário