Nas duas últimas semanas, Feira de
Santana registrou uma queda de novos infectados pelo coronavírus e
aumento de pacientes recuperados. Diante dos números, a coordenadora do
Comitê Municipal de Controle do Coronavírus, Melissa Falcão, acredita
que o município já atingiu o pico da epidemia pela Covid-19. Contudo,
alerta que a população não deve se descuidar.
“Nosso pico foi alcançado quando, no dia
3 de julho, tivemos 1.068 casos confirmados em uma semana. Depois disso
vimos uma tendência de queda: 745, 742 casos confirmados por semana.
Nas últimas duas semanas de julho e na primeira de agosto mantivemos um
momento estável com cerca de 500 casos semanais, e nesta última semana
foram 455 casos. É uma tendência realmente de queda da epidemia”,
afirmou.
A taxa de letalidade do coronavírus no
município é 1,72%, que é considerado um índice baixo em comparação com o
Brasil (3,2%) e a Bahia (2,05%). No último boletim epidemiológico
divulgado nesta terça-feira (18), Feira de Santana atingiu a marca de
7.127 curados da Covid-19, o índice representa 85% dos casos
confirmados.
A infectologista destaca que, até o
momento, a reabertura do comércio, restaurantes e outros
estabelecimentos comerciais não teve impacto negativo no número de
infectados. No entanto, Melissa Falcão salienta a importância da
população em continuar tomando os cuidados de higiene, o distanciamento
social e o uso da máscara. “Não podemos relaxar”.
Segundo ela, a preocupação agora é
elaborar estratégias para reabertura das escolas da rede pública e
privada, que será feita de forma simultânea, visando garantir a
segurança de toda comunidade escolar.
EXAME PCR
A coordenadora do Comitê de Controle do
Coronavírus acrescenta que todas as pessoas que apresentarem síndrome
gripal serão submetidas ao exame PCR, considerado ultrassensível e que
pode ser feito logo nos primeiros dias dos sintomas relacionados à
Covid-19. O exame pode ser feito nas Unidades de Pronto Atendimento
(UPAs 24h), policlínicas e na Vigilância Epidemiológica.
E pontua que, a cloroquina apesar de não
fazer parte dos medicamentos recomendados pelo município no protocolo
de Coronavírus, já está disponível na rede municipal (Policlínicas e
UPAs) para liberação mediante receita médica e termo de consentimento
assinado pelo médico e paciente. “Reconhecemos a autonomia dos médicos
na prescrição e o direito dos pacientes em usar as medicações
prescritas”.
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