Sobral
Segundo
o humorista Zé Lezin, Lula se formou no Sobral, que “é o que sobrou do Mobral”.
Para quem não sabe, o Movimento de Alfabetização Brasileiro (Mobral) foi uma
iniciativa do governo militar para alfabetizar os analfabetos do Brasil. Apesar
das ótimas intenções (e delas o inferno está cheio) não deu muito certo, e
perdeu credibilidade. Ser aluno do Mobral não era mérito, era demérito. E com justa razão. Sou testemunha disso. Nos
anos 70, eu acompanhava meu “Paidrinho”, Bernardino (Pipiu) Bahia às
quartas-feiras e sábados, à fazenda Paus Altos, para fiscalizar serviços e
fazer pagamentos dos trabalhadores, respectivamente. Certo dia ele chamou um
trabalhador de apelido “Inhô” (Meu grande amigo, de eternas saudades), para
efetuar o pagamento, e lhe estendeu a almofada para que ele molhasse o dedo na
tinta e colocasse sua impressão digital no recibo, já que era analfabeto. Qual
não foi a surpresa quando “Inhô”, orgulhoso, disse que queria assinar o recibo,
pois já estava alfabetizado pelo Mobral. Alegria geral, e ele assinou: Crispim
Alves de Jesus. Pipiu, estranhou e questionou: Inhô, seu nome não é Manuel dos
Santos? Diante da confirmação ele não pode negar que aprendeu a desenhar o nome
do colega de carteira, que ele achava mais fácil. E foi diplomado como
“alfabetizado” pelo Mobral.
Destruidores
O Mobral
é um dos melhores exemplos de como o brasileiro consegue estragar e destruir as
melhores ideias e iniciativas. Mesmo que sejam boas para nós mesmo. Somos os
Destruidores Gerais da República. Ô sina!
A ciência explica?
Ao saber
que o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, lançaria um livro, um ouvinte
ligou para a emissora de rádio, e questionou: “Gostaria de saber se a ciência
consegue explicar como Mandetta conseguiu escrever um livro”. A pergunta
procede.
A Casa do Diabo
Um pastor
e político, com mulher e filhos, e um grande número de almas para cuidar e
orientar, conduzindo-as pelos caminhos da moral e dos bons costumes, realizando
a vontade de Deus. Um quadro perfeito. Uma Casa de Deus. Seria, não tivesse sua
mulher, a deputada federal Flor de Lis, tramado e executado, com a cumplicidade
dos filhos, o seu assassinato. Aconteceu no Rio de Janeiro. O conforto e
segurança, proporcionados pelo dinheiro e poder político, não foram suficientes
para garantir a paz e o amor naquela casa. Uma verdadeira Casa do Demônio.
Médicos
desmentem narrativa
O
jornalista Alexandre Garcia participou como convidado de um evento promovido
por médicos que, junto com outros pelo Brasil afora, são cerca de dez mil,
estudando de forma séria e científica, o combate ao corona vírus e como tratar
a covid-19, que já matou mais de 100 mil no Brasil. Mas, tinha mesmo que morrer
tanta gente? Por que morreram? De quem é a culpa? Assistam ao vídeo e tire suas
conclusões:
Vereadores
Eu sempre digo que vereadores não
deveriam existir ou, pelo menos, ser modificada a forma de composição de uma
câmara Municipal. Além da economia (eles custam uma fortuna aos cofres públicos)
a relação custo/ benefício é zero. No município de Ilhéus (Ba), o vereador
Augustão (PT) fazia duras críticas a um projeto que tratava da regulação e
fornecimento de internet em logradouros públicos de Ilhéus, como escolas e
órgãos públicos. Ele classificou o projeto como “eleitoreiro”. Ao chamarem-lhe a
atenção para o fato de que o projeto era da sua própria autoria, ele tentou
negar o fato, só se convencendo quando viu sua assinatura no projeto. É
tragicômico.
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Vereador Augustão (Foto-Agravo.com) |
Vereadores I
É
claro que isso nunca vai acontecer, mas, para ter direito a aspirar um cargo
público, o candidato deveria ter, no mínimo o segundo Grau completo. E para ser
presidente, só com diploma de curso superior. E a escolha teria que ser
indireta, através de associações de classe (não sindicatos). Cada categoria poderia ter apenas uma
entidade que a representasse em níveis municipal, estadual e federal. Assim, os
integrantes da Câmara Municipal, por exemplo, seriam os presidentes de cada
associação, com mandato de quatro anos, não coincidindo com o do prefeito, e
sem direito a reeleição. O mesmo ocorreria com as Assembleias Estaduais e Câmara
Federal (O Senado deixaria de existir, pois só serve para dar cargo a político velho
que não conseguiu se eleger). E os candidatos a Presidente da República sairia
dos votos dos integrantes das Câmaras Municipais, Assembleias estaduais, e Câmara
Federal. Assim, todos os brasileiros trabalhadores, com bom nível de
escolaridade, poderiam se eleger e não ter pretensões de se perpetuar no poder,
garantindo assim a renovação de ideias e ideais. Mas, isso é só um sonho, e
quem sabe um dia a gente acorda desse pesadelo em que vivemos.
Chapa
“Feira, Feira, Feira,
sustente essa bandeira.
MDB é Colbert, Colbert é
MDB,
Em cada casa, em cada
rua, o nome de Colbert, essa luta é sua.
Segure o futuro nas mãos,
que essa bandeira é de luta
e o Brasil conta com a
Feira.
Pra grande vitória, nessa
eleição
MDB é Colbert...”
Fernando de Fabinho
É só
falar nele que a esquerdalha se encrespa toda, tira a roupa, pisa em cima, esperneia.
É um horror. Tão logo foi anunciado o seu nome na chapa como vice de Colbert, começaram
a aparecer as comadres mexeriqueiras para botar falação. Sempre as mesmas
estórias: “Ele é ficha suja”; “Tem muitos processos na justiça”; “Não sabe administrar”.
Pois bem. Depois do insucesso com sua rede de farmácia, ele lutou muito para
pagar as dívidas e limpar seu nome. Entrou para a política e teve uma ascensão meteórica, que foi de prefeito de Santa Bárbara
direto para deputado estadual (60 mil votos), e deputado federal. Só não foi
prefeito de Feira, porque nas pesquisas as pessoas deram ouvidos aos mexericos
das Candinhas, e preferiram outro candidato. E todo mundo viu no que deu. Desgostoso
com a política, investiu no ramo de hotelaria e teve um grande hotel e uma
pousada, em Imbassay, um hotel de porte médio na praia de Itapoã, em Salvador. Vendeu
tudo e entrou para o ramo de construções. Convencido por José Ronaldo a voltar
para a política, aceitou ser o candidato a vice de Colbert, de cabeça erguida,
porque, dos processos remanescentes, como empresário ou como prefeito, foi
absolvido do último em 2010. Podem dar buscas nos sites da justiça que não irão
encontrar nada. Sua ficha está limpa. Só se encontra alguma coisa em blogs,
sites e quaisquer outros meios de comunicação não oficiais.
Dica musical
A
minha dica musical hoje é Xanadu, com Olivia Newton John. O nome Xanadu tem
origem na palavra chinesa Shangdu, cidade lendária localizada na China,
que foi descrita como esplendorosa, magnífica e suntuosa. Nos
registros do explorador Marco Polo, há uma exaltação das características
existentes nessa localidade. O mesmo acontece com o poema Kubla Khan
(1798), do poeta inglês Samuel Taylor Coleridge. Essa
cidade teria sido a capital de veraneio de Kublai Khan, fundador
da dinastia Yuan - cujo reinado compreende os anos 1260 e 1294. No
cinema, existe o filme Xanadu, de 1980. Nessa produção, estrelada por Olivia
Newton John ela faz o papel de Kira, deusa grega da dança, vem à
Terra ajudar o artista Sonny Malone a realizar seu grande sonho de abrir uma
inovadora casa noturna. O experiente dançarino Danny McGuire também contribui
na empreitada, mas tudo se complica quando Kira acaba se apaixonando por Sonny,
contrariando as ordens de Zeus. (Fonte: Wikipédia)
Curta a música.
Philosopher
“O
segredo é não correr atrás das borboletas...
É
cuidar do jardim pra que elas venham até você”. (Mário Quintana)
Isso
eu aprendi por mim mesmo, o que dá uma satisfação maior do que quando alguém
tem que nos ensinar. Eu criava passarinhos em gaiolas, era caçador, matei
muitas codornas, perdizes e outros animais. Um dia eu percebi que os animais
estavam desaparecendo da caatinga e dos pastos. Algo mudou dentro de mim e
comecei a me interessar por ambientalismo. Foi gratificante descobrir a
importância dos animais para o equilíbrio dos sistemas ecológicos. O mais
minúsculo ser vivo, seja animal ou vegetal, desenvolve um papel sempre
importante na natureza. Alguns fatos me marcaram, como por exemplo, o caso do
fazendeiro que começou a pagar aos trabalhadores por cada cobra que eles
matassem. Diminuiu o número de cobras, mas aumentou o número de ratos, que
deram um grande prejuízo na sua plantação de bananas. Matam-se as perdizes, as
cigarrinhas devastam os pastos. É sempre assim na natureza. Eu deixei de caçar e
criar passarinhos em gaiolas, e passei a criar ambientes propícios, com
vegetação e alimentos, para que eles viessem até mim e eu pudesse apreciar suas
formas, cores e cantos. Ainda hoje, morando numa cidade grande como Feira de
Santana, eu tenho um recanto no meu quintal onde coloco alimento para os
passarinhos, e eles enchem nossos dias com seus cantos alegres. É muito legal.
*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*
Por hoje é só que agora eu vou ali entrar
de cabeça na campanha para eleger a dupla Colbert/Fernando de Fabinho, pelo bem
da minha Cidade Princesa.
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