domingo, 10 de janeiro de 2021

Histórias da Princesa

         Na série histórias e estórias de Feira de Santana, hoje vamos contar um pouco sobre o Centro Industrial do Subaé criado há 50 anos e abriga centenas de empresas e gera milhares de empregos. 

     Centro Industrial do Subaé, o terceiro maior da Bahia

        Feira de Santana nasceu do comércio, e até os dias de hoje ele é o setor mais forte da economia do Município. Mas, em outras cidades, e até na capital baiana, Salvador, quando alguém procura algo e não encontra, sempre ouve se dizer: “Procure em Feira de Santana, porque mesmo que eles não tenham, eles fabricam”.  A indústria feirense é bastante desenvolvida e o seu parque industrial é bastante diversificado possuindo empresas de vários segmentos. Em Feira de Santana se produz quase tudo: aviões, alimentos, bebidas, pneus e seus componentes, vestuário, embalagens, móveis, produtos químicos, têxteis, plásticos, materiais elétricos, metalurgia, e tudo mais que se possa fabricar.

O Centro Industrial do Subaé foi implantado em 1970, pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana e estadualizado em 1983 pelo governador João Durval Carneiro. É também o nome do bairro que abrange ainda o vizinho município de São Gonçalo dos Campos. CIS é também o nome de uma autarquia do governo do Estado, criada pela Lei nº 4.167 de 7 de novembro o de 1983. As empresas que se instalam no Centro são atraídas por incentivos fiscais que podem chegar até a 90%, a depender da quantidade de empregos gerados e dos programas sociais que a empresa patrocine. O CIS é considerado um dos três maiores centros industriais da Bahia, atrás apenas do Polo Petroquímico de Camaçari e do Centro Industrial de Aratu.

Em uma década a indústria feirense alcançou um PIB de R$ 2,3 bilhões e aumentou em 47% sua participação no setor em nível estadual, alcançando 4,31% do total, o que representa 22% do Produto Interno Bruto do município, sendo responsável por gerar mais de 30 mil empregos, em um universo de cerca de 1.500 unidades fabris, dos mais diversos segmentos, com destaque para a indústria de transformação com 1.057 empresas e a indústria da construção com 534 empresas. Deste total, cerca de 300 empresas estão localizadas em área industrial e o restante está espalhado pela cidade no centro e em bairros residenciais. Neste montante estão incluídas todas as empresas que transformam uma ou mais matérias-primas em produtos acabados ou semiacabados como por exemplo confecções, gráficas, padarias, construção civil, entre outras.

Extinção da autarquia CIS

Em 2018, numa ação tão inesperada quanto desastrosa para o Município, o governador Rui Costa (PT), extinguiu a Autarquia CIS, responsável pela administração do Centro Industrial do Subaé. Na solenidade de inauguração da nova sede do CIFS, o prefeito Colbert Martins pediu aos presentes um “esforço conjunto” entre a entidade e o poder público municipal para “pensar juntos um novo modelo, na busca de soluções efetivas junto ao Governo do Estado”. O objetivo, segundo ele é levar os municípios vizinhos a lutar, juntos, “contra um modus operandi estabelecido, com a extinção do CIS, que dificulta, e muito, a atração de indústrias e investimentos para este segmento estratégico da economia regional”. 

Foi sugerido uma agência de desenvolvimento regional ou metropolitana, com a participação de todas as esferas de governo em parceria com as empresas e entidades representativas do setor privado. Essa Agência, além de substituir a Autarquia extinta, poderá atuar também na consolidação da proposta de implantação da expansão do CIS em outro parque industrial, que contemplará o município de Santa Bárbara e que será denominada CIS Norte, por ficar localizada no trecho da BR-116 Norte, entre os municípios de Feira de Santana e Serrinha, enquanto o parque industrial antigo permanecerá como CIS.

Com informações de diversos sites, jornais e nossos arquivos

       


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