domingo, 17 de janeiro de 2021

Histórias da Princesa


 Dando continuidade a série de matérias sobre histórias e estórias de Feira de Santana, falamos hoje sobre o Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS), entidade representativa da indústrias de Feira de Santana, criada há mais de cinquenta anos e nos dias de hoje ainda tem um papel fundamental para o setor.

 CIFS se modernizou e está preparado para o futuro

        Partindo de uma ideia do ex-prefeito Joselito Falcão de Amorim,  para a organização de uma entidade que congregasse os industriais feirenses, foi fundado em maio de 1965, o Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS), que representa as empresas do polo industrial e logístico do Município, com o objetivo de integrar e desenvolver a atividade industrial, elevando sua importância dentro da economia feirense. O CIFS, que teve também a finalidade de promover a criação de um polo industrial em Feira de Santana, teve como seu primeiro presidente Manoel da Costa Falcão. Em 18 de julho de 1967 o CIFS foi reconhecido de utilidade pública pela lei municipal Nº 539/1967 na gestão do prefeito João Durval Carneiro.
        Foi também nesta gestão de João Durval que foram lançadas as bases para a implantação do Centro Industrial do Subaé (CIS). Além de preparar a infra estrutura necessária, com Energia de Paulo Afonso, Água do rio Paraguaçu, fundação de uma Faculdade (que mais tarde viria a ser Universidade), o Município começou a doar terrenos para indústrias que quisessem se estabelecer às margens da BR -324, e acenando com isenção de impostos por 10 anos. Logo formou-se um núcleo industrial formado por empresas locais e, também do Sul e Sudeste do País, o que proporcionou um crescimento populacional na cidade. Essas indústrias se associaram ao CIFS. Entre os anos 70 e 80, esse núcleo permaneceu estável, mas a partir dos anos 80, vencidos os 10 anos de isenção de Impostos, muitas das indústrias que vieram do Sul e Sudeste, fecharam suas unidades em Feira de Santana

Contudo, muitas pequenas indústrias haviam surgido na cidade, para dar suporte à algumas necessidades das grandes, a exemplo de componentes mecânicos ou eletrônicos, alimentação, serviços gerais etc. Algumas não resistiram e fecharam as portas, mas a maioria permaneceu. As grandes indústrias que permaneceram, aliadas a estas pequenas indústrias locais que sobreviveram, passaram a participar mais das Atividades do CIFS, modernizando a administração da entidade, promovendo uma maior aproximação entre os associados, e o resultado foi a consolidação do centro industrial, que já havia desenvolvido um segundo polo nas proximidades do Bairro Tomba, e o Governo do Estado criou a Autarquia CIS, para administrar o polo industrial de Feira de Santana. O CIFS é uma entidade muito representativa e parceira da classe industrial, e muito atuante e que possui muita credibilidade, alcançada pelas inúmeras ações desenvolvidas em prol do setor. Feira de Santana possui também uma unidade do SESI, SENAI e IEL que fazem parte do Sistema FIEB.

A primeira sede do CIFS foi instalada num imóvel na Avenida Maria Quitéria, bem próximo ao cruzamento com a Avenida Maria Quitéria. Onde permaneceu até 2019 quando foi inaugurada a nova sede, localizada na Avenida Nóide Cerqueira, distante 1 km da BR-324.  O então presidente André Régis, que esteve à frente do CIFS desde 2009, na oportunidade, transferiu o cargo para o presidente eleito, Augusto Fábio Soares. Segundo o ex-presidente, a nova sede está preparada para atender as necessidades do setor.

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