Dando continuidade a série de matérias sobre histórias e estórias de Feira de Santana, falamos hoje sobre o Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS), entidade representativa da indústrias de Feira de Santana, criada há mais de cinquenta anos e nos dias de hoje ainda tem um papel fundamental para o setor. CIFS se modernizou e está preparado para o futuro
Partindo de uma ideia do
ex-prefeito Joselito Falcão de Amorim, para a organização de uma entidade que
congregasse os industriais feirenses, foi fundado em maio de 1965, o Centro das
Indústrias de Feira de Santana (CIFS), que representa as empresas do polo
industrial e logístico do Município, com o objetivo de integrar e desenvolver a
atividade industrial, elevando sua importância dentro da economia feirense. O
CIFS, que teve também a finalidade de promover a criação de um polo industrial
em Feira de Santana, teve como seu primeiro presidente Manoel da Costa Falcão. Em
18 de julho de 1967 o CIFS foi reconhecido de utilidade pública pela lei
municipal Nº 539/1967 na gestão do prefeito João Durval Carneiro.

Foi também nesta gestão de
João Durval que foram lançadas as bases para a implantação do Centro Industrial
do Subaé (CIS). Além de preparar a infra estrutura necessária, com Energia de
Paulo Afonso, Água do rio Paraguaçu, fundação de uma Faculdade (que mais tarde
viria a ser Universidade), o Município começou a doar terrenos para indústrias
que quisessem se estabelecer às margens da BR -324, e acenando com isenção de
impostos por 10 anos. Logo formou-se um núcleo industrial formado por empresas
locais e, também do Sul e Sudeste do País, o que proporcionou um crescimento
populacional na cidade. Essas indústrias se associaram ao CIFS. Entre os anos 70
e 80, esse núcleo permaneceu estável, mas a partir dos anos 80, vencidos os 10
anos de isenção de Impostos, muitas das indústrias que vieram do Sul e Sudeste,
fecharam suas unidades em Feira de Santana
Contudo, muitas pequenas
indústrias haviam surgido na cidade, para dar suporte à algumas necessidades
das grandes, a exemplo de componentes mecânicos ou eletrônicos, alimentação,
serviços gerais etc. Algumas não resistiram e fecharam as portas, mas a maioria
permaneceu. As grandes indústrias que permaneceram, aliadas a estas pequenas
indústrias locais que sobreviveram, passaram a participar mais das Atividades
do CIFS, modernizando a administração da entidade, promovendo uma maior
aproximação entre os associados, e o resultado foi a consolidação do centro
industrial, que já havia desenvolvido um segundo polo nas proximidades do
Bairro Tomba, e o Governo do Estado criou a Autarquia CIS, para administrar o
polo industrial de Feira de Santana. O CIFS é uma entidade muito representativa
e parceira da classe industrial, e muito
atuante e que possui muita credibilidade, alcançada pelas inúmeras ações
desenvolvidas em prol do setor. Feira de Santana possui também uma unidade do
SESI, SENAI e IEL que fazem parte do Sistema FIEB.

A primeira sede do
CIFS foi instalada num imóvel na Avenida Maria Quitéria, bem próximo ao
cruzamento com a Avenida Maria Quitéria. Onde permaneceu até 2019 quando foi
inaugurada a nova sede, localizada na Avenida Nóide Cerqueira, distante 1 km da
BR-324. O então presidente André Régis,
que esteve à frente do CIFS desde 2009, na oportunidade, transferiu o cargo
para o presidente eleito, Augusto Fábio Soares. Segundo o ex-presidente, a nova
sede está preparada para atender as necessidades do setor.
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